Ainda acerca das declarações dos administradores da CGD, quem tem rendimento e património em Portugal tem de o declarar à Autoridade Tributária, ou seja, há uma entidade do estado português que já tem essa informação e, se as pessoas observam a lei, todos os anos a informação é actualizada. Se a informação de um ano para o outro flutua grandemente sem que haja causa aparente, isso deveria despoletar uma auditoria do contribuinte.
Resumindo, não percebo a lógica da recusa dos administradores em submeter as declarações de rendimento e património. Também se recusam a pagar impostos porque se acham no direito de não declarar os rendimentos e o património? Ou será que não queriam que essa informação fosse parar às mãos de pessoas em quem não confiam? Se há desconfiança, qual o motivo?
O património (além do imobiliário) tem que ser declarado?
ResponderEliminarRita, penso que o Fisco português não tem toda a informação sobre a fortuna dos contribuintes. Tem informação sobre o património imobiliário detido em Portugal, conhece os rendimentos declarados, tem alguma informação sobre rendimentos de capital, mas desconhece o valor total das fortunas dos portugueses.
ResponderEliminarA transfer~encia das declarações de rendimentos e património deveria ser automática. O Estado é só um. Toda esta chicana só revela que anda muita gente com falta de ideiais para o debate e preocupações.
ResponderEliminarIsso é uma defesa do "big brother".
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