domingo, 13 de junho de 2021

Problemas do primeiro mundo

Regressando à minha vidinha aborrecida, hoje esteve um calor daqueles que mata. Fomos brindados de manhã com um alerta a indicar que já não tínhamos um índice de calor de 105 desde o ano passado. As instruções eram para não sair à rua para fazer tarefas, beber muita água, e fazer bastantes intervalos.  E depois os mosquitos cá do burgo não perdoam; nem costumo ser muito incomodada por picadelas, mas tenho várias.

Apesar de ter chovido recentemente, achei por bem regar o jardim e até comecei a organizar a garagem que não estava com muito bom aspecto. Isto de comprar coisas pela Internet e depois receber montes de caixas não promove a organização. Também tenho a mania de guardar as caixas dos pequenos electródomésticos, o que não abona muito a favor do minimalismo. 

Quando vim para dentro, o Julian tinha tido um acidente (leia-se fez xixi). Ultimamente, se me ausento por uns minutos, ele tem sempre. Durante a pandemia estivemos quase sempre juntos, mesmo quando fui fazer certas compras, se a loja permite cães, ele vai e anda muito sossegado dentro do carrinho. As pessoas que o vêem gabam-lhe o bom comportamento. Acho que esta coisa do xixi é ansiedade, mas até aposto que os cães vadios não sofrem de ansiedade. Calhou-me na rifa um francesinho cheio de delicadezas.

Por exemplo, ontem parámos num parque e ele só fez cocó quando encontrou relvinha verde. No passeio alcatroado não faz, e numa parte que tinha terra molhada também se recusou. A propósito, quando estava na Pousada em Gulf State Park, os meus vizinhos de varanda levaram um cãozito. E não é que o bicharoco fez caca na passagem entre os edifícios, que passa rente à zona da piscina. O meu pequenito pode ser muito ansioso e ter acidentes quando me ausento, mas nunca faria caca num sítio daqueles, nem eu deixaria.  

   

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