Primeiro o papel. A autorização. O concurso. O procedimento. A norma. "O que temos de exigir aos gestores é o cumprimento rigoroso das normas, fazendo o seu trabalho, que é salvar vidas." Depois, vamos salvar vidas. Depois. Nunca antes. Se morrer antes, foi uma morte que não cumpriu o procedimento. Uma morte ilegal, portanto.
Se a morte é ilegal, provavelmente pode-se meter uma providência cautelar para a suspender (ou talvez mesmo, nem que seja na sequência de um recurso para algum tribunal europeu, anulá-la com efeitos retroativos?)
ResponderEliminarO TÍTULO DO ARTIGO "NÃO SE JUSTIFICA TUDO PARA SALVAR VIDAS". ESTÁ ENTRE ASPAS SEM QUE EXISTA NA ENTREVISTA PUBLICADA em que, de resto, essa afirmação não existe, nem de modo indirecto. Como no aforismo sobre a "mãe da Joana", "ISTO É O DA JOANA?"
ResponderEliminarPois... E transcrevendo a entrevistada, na entrevista publicada:
«(...)
Tem o dinheiro [O Ministério da Saúde]. Muito mais dinheiro do que as outras áreas e tem este argumento: eu tenho é de salvar vidas. E como tenho de salvar vidas justifica-se tudo. E não, não se justifica. O QUE TEMOS DE EXIGIR AOS GESTORES É O CUMPRIMENTO RIGOROSO DAS NORMAS, FAZENDO O SEU TRABALHO, QUE É SALVAR VIDAS.
(...)»
"Primeiro o papel. A autorização. O concurso. O procedimento. A norma. "O que temos de exigir aos gestores é o cumprimento rigoroso das normas, fazendo o seu trabalho, que é salvar vidas." "
ResponderEliminareste cumprimento permitiria que o sistema funcionasse de forma igual para todos. Assim salvam-se as vidas de quem tem a cunha ou o "pedido" como é dito no artigo e os outros ficam para trás na lista de espera com situações se for preciso mais graves. É isto que defende? Um sistema em que as coisas são resolvidas em cima do joelho sem planeamento?