Nos meus momentos de eurocepticismo, costumo lembrar-me de
uma célebre cena dos Monty Python em “A vida de Brian”, que me serve de antídoto
contra esses pensamentos.
Numa reunião de “terroristas judeus”, cujo objectivo é
acabar com o “imperialismo romano”, alguém diz:
- Já nos sangraram, os bastardos. Já tomaram tudo o que
tínhamos. E não só de nós. Dos nossos pais e dos pais dos nossos pais.
E, em tom inflamado, pergunta:
- What have the romans ever done for us?.
Alguém na plateia, acanhadamente, responde:
- O aqueduto.
E, para desespero do líder, os outros começam então a desfiar uma lista que parece não ter fim: saneamento,
estradas, irrigação, medicina, educação, vinho, casas de banho públicas,
segurança nas ruas, ordem, paz…
O que é que a Europa fez por nós? Bem…
Depende de que lado estamos; a uns, tudo lhes dá, a outros, tudo lhes tira. É assim desde sempre.
ResponderEliminarA Europa deu-nos uma falsa ideia de segurança. Iludiu-nos ao fazer-nos pensar que nós éramos um deles.
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=9foi342LXQE
ResponderEliminarLiberdade de circulação e de escolher onde viver. Até ver.
ResponderEliminarÉ possível comparar as obras em Portugal no período 1933-1973 e 1973-2013? Qual o recurso a endividamento? Um foi sem recurso a Europa, o outro, excepto os primeiros 13 anos, com recurso À "Europa".
ResponderEliminar"É possível comparar as obras em Portugal no período 1933-1973 e 1973-2013?"
EliminarÉ difícil. Por exemplo, olhando para obras públicas, uma das mais emblemáticas desse 1º período que refere foi o Tarrafal (1936, slavo erro). No 2º período não vejo muito que se possa comparar.