Portugal regressou, esta quarta-feira, ao mercado para emitir dívida a dez anos. Pagou uma taxa de juro de 2,5062% nesta operação, a mais baixa de sempre.
Portugal faz bem em aproveitar estas taxas e espero que volte a apostar em maturidades mais longas, 30 anos, por exemplo. Taxas de juro tão estupidamente baixas serão consequência da deflação, das intervenções do BCE e, também, de alguma bolha na dívida pública que poderá rebentar. Assim, é aproveitar enquanto as Obrigações estão tão valorizadas (o que é o mesmo que dizer que as taxas estão baixas de juro tão baixas) e atirar o pagamento da dívida para daqui a 20, 30 ou 40 anos.
Mostra também que a estratégia do Syriza de colar Portugal à Grécia não está a ser considerada como credível. E quando a estratégia se baseia na ameaça de nos arrastar com eles, é bom que assim seja.
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