Rezam as crónicas que Pirro (318 a. C. – 272 a. C.),
aquando da vitória na batalha de Ásculo (281) contra os Romanos, a custo de
imensas baixas nas suas tropas, ao ser felicitado, respondeu com estas palavras: "Mais uma vitória como
esta, e estou perdido."
Aos que andam por aí a
felicitar o governo grego pela vitória na batalha de Bruxelas contra o
eurogrupo, Aléxis Tsípras e Yanis Varoufakis bem que lhes podiam responder como
o seu antepassado Pirro.
Talvez, não; talvez, não. Aquelas duas cabeças gregas, parece conhecerem com precisão até onde o seu poder atacante pode avançar e que baixas irá causar ao exército oponente. Mas parece saberem também que a tática de guerrilha com embuscadas e simulações, lhes permitem conquistar posições que nunca alcançariam se avançassem de peito feito, como de início deram a entender. A história ensinou-os a ser astutos quando lhes oferecerem um colosso de madeira com a forma de cavalo e também, que todo o semi-deus, mesmo que se chame Aquiles, é frágil de calcanhares.
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