Um blogue de tip@s que percebem montes de Economia, Estatística, História, Filosofia, Cinema, Roupa Interior Feminina, Literatura, Laser Alexandrite, Religião, Pontes, Educação, Direito e Constituições. Numa palavra, holísticos.
Lógico. Igual ao que disse um dos financeiros mais bem sucedidos do planeta, Horta Osório:
"- O importante não é pagar a dívida, mas que a dívida se mantenha dentro de rácios razoáveis em relação à riqueza criada. Enquanto os privados devem pagar as dívidas ao longo do seu ciclo de vida, as empresas e os Estados, que não têm um ciclo de vida, não precisam de o fazer. Têm é de pagar o serviço de dívida."
Se o governo português precisa de adiar a dívida porque o PIB não cresce, é porque não houve criação líquida de riqueza; há, sim, empobrecimento. Percebe o que Horta Osório disse agora?
Esta é daquelas frases que me relembra que apesar dos seus muitos defeitos José Sócrates também tinha pontos muito positivos. A infantilização da opinião pública que leva a ver esta declaração como algo negativo foi o que nos levou à desgraça dos anos da governação PSD PP que favoreceu a emigração de mais de 300 mil trabalhadores afetando muito a possibilidade de Portugal alguma vez crescer e pagar a sua dívida. Sem recursos naturais Portugal estará sempre dependente da população ativa para pagar a dívida a longo prazo. Se favorecemos a emigração obviamente que estamos a diminuir a nossa capacidade de diminuir a divida a longo prazo. Obviamente que facilitar despedimentos e decidir vender patrimonio durante uma crise financeira mundial não é propriamente uma boa opção mas enfim...
Percebo, Rita. Não tivesse a marreta de Victor Gaspar, a mando das ortodoxias do FMI, rebentado com a economia portuguesa, mais o seu sistema bancário, o rácio da dívida seria bem mais razoável. Gerível, como muito bem disse José Sócrates.
Lógico. Igual ao que disse um dos financeiros mais bem sucedidos do planeta, Horta Osório:
ResponderEliminar"- O importante não é pagar a dívida, mas que a dívida se mantenha dentro de rácios razoáveis em relação à riqueza criada. Enquanto os privados devem pagar as dívidas ao longo do seu ciclo de vida, as empresas e os Estados, que não têm um ciclo de vida, não precisam de o fazer. Têm é de pagar o serviço de dívida."
Se o governo português precisa de adiar a dívida porque o PIB não cresce, é porque não houve criação líquida de riqueza; há, sim, empobrecimento. Percebe o que Horta Osório disse agora?
EliminarEsta é daquelas frases que me relembra que apesar dos seus muitos defeitos José Sócrates também tinha pontos muito positivos.
ResponderEliminarA infantilização da opinião pública que leva a ver esta declaração como algo negativo foi o que nos levou à desgraça dos anos da governação PSD PP que favoreceu a emigração de mais de 300 mil trabalhadores afetando muito a possibilidade de Portugal alguma vez crescer e pagar a sua dívida. Sem recursos naturais Portugal estará sempre dependente da população ativa para pagar a dívida a longo prazo. Se favorecemos a emigração obviamente que estamos a diminuir a nossa capacidade de diminuir a divida a longo prazo.
Obviamente que facilitar despedimentos e decidir vender patrimonio durante uma crise financeira mundial não é propriamente uma boa opção mas enfim...
Percebo, Rita. Não tivesse a marreta de Victor Gaspar, a mando das ortodoxias do FMI, rebentado com a economia portuguesa, mais o seu sistema bancário, o rácio da dívida seria bem mais razoável. Gerível, como muito bem disse José Sócrates.
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