quarta-feira, 8 de março de 2017

Acho que percebi

“Os resultados do leilão de hoje refletem uma procura robusta, numa altura em que se observa alguma diminuição do risco antes dos eventos que se aproximam, como as eleições francesas em abril e a revisão de rating da DBRS, continuando a oferecer níveis de rentabilidade atrativos aos investidores”, destaca Marisa Cabrita, gestora de ativos da Orey Financial.

“Na linha a três anos, menos habitual, a procura foi especialmente elevada. Comparativamente aos últimos leilões desta obrigação, a yield exigida foi inferior, no entanto, o montante colocado substancialmente inferior”, frisou a responsável.

Fonte: ECO

Se bem percebi isto, Portugal emitiu dívida e, segundo Marisa Cabrita, houve forte procura de títulos -- estava tudo aos empurrões para emprestar a Portugal, por isso exigiram que Portugal pagasse taxas de juro mais altas a 9 anos e mais baixas a 3. O risco de emprestar a Portugal é menor, por isso os investidores mostraram mais interesse em emprestar no prazo mais curto porque tinham certeza que o prazo mais longo, que até pagava mais juros, era um investimento pior. Finalmente, o IGCP estava tão satisfeito com o interesse da procura de títulos a três anos que nem pediu emprestado tudo o que poderia pedir àquelas taxas de juro tão baixas.

E viveram felizes para sempre!



2 comentários:

  1. Hoje, o nosso presidente da República voltou a comentar a razoabilidade das taxas de juros pagas pelo IGCP e meteu água: na dívida a 9 anos a taxa subiu de 3% para 4% e o nosso PR disse que está tudo a correr como esperado. Esperado por quem? Por ele, comentador? Por ele PR? pelo Governo?
    Parece-me que ele fazia melhor se estivesse calado.

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  2. É como a Cinderela, vivem felizes para sempre mas ninguém quer dormir com a Cinderela!...

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