sexta-feira, 10 de março de 2017

Precisamos de umas gajas!

A CGD, na Sexta-feita, irá anunciar que perdeu, em 2016, a módica quantia de €1.900 milhões de euros. Coisa pouca, só cabe €185 a cada uma das almas que reside em Portugal. Se o deputado do PAN conseguir que o Parlamento dê estatuto de cidadão a cães, gatos, e lagartos, este rácio resolve-se facilmente. Enquanto isso não acontece, precisamos de umas gajas.

Porquê gajas? Porque, obviamente, os gajos portugueses que trabalham na banca são incompetentes e, na Tailândia, finanças é com gajas e elas têm CVs impressionantes! Já em Portugal, os gajos caracterizam-se pelas suas línguas porcas -- mas não é dos piropos; é de lamber botas.

7 comentários:

  1. Como é que um Banco público aguenta apresentar prejuízos durante 5 anos consecutivos. Se a CGD perdeu outros devem ter enchido a pança com a CGD e agora não pagam o que devem, não são apresentados em tribunal e ainda vão ser declarados insolventes apesar de terem milhões nos offshores. Pouca Vergonha

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tem razão, Fonseca. E ninguém está preso, nem administradores, nem directores. Mas tome nota: não foram só 5 anos consecutivos, foram muitos mais. E nem todo o dinheiro foi para a offshores, muito desse dinheiro foi parar aos bolsos de gente conhecida, umas vezes, por ex., sob a forma de prémios de gestão, outras de maneira mais dissimulada, como aconteceu com o Sócrates.
      Era bom que o povo abrisse os olhos.

      Eliminar
    2. Tem razão, existiram diversas formas de dar luvas a essa gente, desde prémios de gestão a pessoas que dão palestras a troco de milhões para não dizerem nada de jeito. O saco azul do GES/BES envolve 100 nomes de empresários e politicos e o Salgado, já disse se abre a boca vai tudo preso...

      Eliminar
  2. A CGD perdeu dinheiro, como muitos outros bancos em Portugal, na Europa e nos EUA. Sendo o maior banco, seria insólito não apresentar prejuízos avultados. Se não andassem a empurrá-los com a barriga e interviessem de início, como se fez nos EUA, talvez o sistema bancário português não estivesse de pantanas nem a nata dos rendimentos garantidos dos monopólios de serviços tivesse sido transferida para a China e outras paragens.

    ResponderEliminar

Não são permitidos comentários anónimos.