quinta-feira, 28 de maio de 2015

Modernices

Hoje, no "Público“, João Miguel Tavares faz um apelo às figuras públicas indígenas, e em especial aos políticos, para que saiam do armário. JMT acha que era positivo e salutar que os homossexuais se assumissem.

Pessoalmente, estou-me nas tintas para as preferências sexuais dos políticos e não quero saber se preferem ir para a cama com homens ou mulheres. Aliás, agradeço que me poupem a esses pormenores. Ao contrário do que parece pensar JMT, o “ último degrau da escada igualitária” não se atinge com o direito à adopção de crianças por casais homossexuais; atinge-se no momento em que toda a gente achar irrelevante se fulano, sicrano ou beltrano é homossexual, heterossexual, bissexual, transsexual, ou o que quiserem. Cada um faça o que quiser com o seu corpo, e ninguém tem nada a ver com isso. 

5 comentários:

  1. [o] “último degrau da escada igualitária” não se atinge com o direito à adopção de crianças por casais homossexuais; atinge-se no momento em que toda a gente achar irrelevante

    São coisas diferentes. As pessoas acharem irrelevante, é igualdade moral. O direito à adoção, é igualdade legal. Os aspetos moral e legal da coisa são distintos. As pessoas podem ser iguais perante a lei mas diferentes aos olhos do público; e também pode acontecer o contrário, o público considerar as pessoas iguais mas a lei considerá-las diferentes.

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  2. Cada um faça o que quiser com o seu corpo, e ninguém tem nada a ver com isso.

    Certo, Mas os casais do mesmo sexo são proibidos de adotar independentemente daquilo que façam com o seu corpo. Ou seja, a proibição legal tem a ver com o facto de se tratar de duas pessoas do mesmo sexo e não com o facto de fazerem seja o eu fôr com o corpo delas. Não há um polícia em casa delas a verificar o que elas fazem ou deixam de fazer com o corpo.
    A lei proíbe a adoção por casais do mesmo sexo independentemente de esse casal fazer ou não fazer sexo entre si. (Há certamente muitos casais, tando do mesmo sexo como de sexos opostos, que não fazem sexo entre si.)

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  3. Também penso que o JMT não foi feliz com o que hoje deu à estampa no PÚBLICO.
    Acontece.

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  4. Zé Carlos, sim senhor, cada um faça o que quiser com o seu corpo. E acrescento eu, quem quiser, também pode fazer com o meu.

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    1. Ai sim, Nuno? O teu corpo é um bem público? Vais ficar acabado num ápice. Olha, fica avisado que os monopólios conservam os recursos durante mais tempo. Tens de arranjar uma monopolista. Uma gaja que tenha nascido durante a ditadura deve dar bem conta do recado...

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