terça-feira, 2 de outubro de 2012

Há limites para a austeridade?

Em Agosto de 1944, os aliados e os russos estavam às portas da Alemanha e começava a instalar-se o pânico na população e no exército alemães. Joseph Goebbels, o frenético e fanático ministro da propaganda nazi, tentava desesperadamente recrutar homens para a “guerra total”, uma guerra de tudo ou nada, ou vitória ou derrocada final. Sugeriu a Hitler a suspensão da produção de cerveja e doces. O führer bateu o pé. Receava as repercussões psicológicas na população e no exército resultantes da privação desses bens. Até ao fim, Hitler manteve intacto o seu instinto para evitar o descontentamento popular. Já agora, acrescente-se que Estaline também nunca suspendeu a produção de doces.

Moral da história? Até à beira de um colapso total, há limites para a austeridade.

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