caio em mim
em cima de mim
mesmo em cima da cabeça
e entro em mim
há buracos negros
há cometas e estrelas
e vivo uma galáxia em mim
sem astronautas
uma galáxia desabitada
desabituada da presença humana
mas não se sente deprimida
a galáxia
tem a companhia de pós celestiais
que apesar da comichão no nariz
trazem colorido aos dias sem lua
e às noites sem sol
em cima de mim
mesmo em cima da cabeça
e entro em mim
há buracos negros
há cometas e estrelas
e vivo uma galáxia em mim
sem astronautas
uma galáxia desabitada
desabituada da presença humana
mas não se sente deprimida
a galáxia
tem a companhia de pós celestiais
que apesar da comichão no nariz
trazem colorido aos dias sem lua
e às noites sem sol
caio em mim
e a expressão não tem sentido
estou sempre em mim
pelo que cair em mim
é uma redundância pleonástica
e a expressão não tem sentido
estou sempre em mim
pelo que cair em mim
é uma redundância pleonástica
nada disso:
ando comigo sempre
mas raramente caio em mim
assusta e dói umas vezes
excita e fascina outras
eu e mim
os dois no mesmo espaço -
é capaz de ser muita gente...
ando comigo sempre
mas raramente caio em mim
assusta e dói umas vezes
excita e fascina outras
eu e mim
os dois no mesmo espaço -
é capaz de ser muita gente...
Gosto muito!
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