sábado, 28 de novembro de 2015

Parvoíces

A nova secretária de estado Catarina Marcelino declarou, há cerca de um ano, que sofre de dislexia. Isso coloca sobre ela o ónus de, como regra, usar um corrector ortográfico.
Coloca sobre nós o ónus de não gozarmos com os erros ortográficos dela e muito menos chamá-la ignorante. Isto, claro, se não quisermos parecer uns autênticos trogloditas.

6 comentários:

  1. Aceitando a sua explicação sobre a dislexia da senhora, penso que essa limitação não a obriga a escrever para o "público" nem a credencia para o cargo para que foi nomeada.
    Quem fez a casa na praça...

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    1. Essa limitação levou a que depois de vários anos como deputada houvesse um 'post' no facebook com erros absurdos. Um 'post'. Se isso lhe retira credenciais para o quer que seja então ninguém tem credenciais para nada.

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    2. O Luis sabe, com certeza, que há escritores firmados que são disléxicos, mas que não escrevem com erros de ortografia (entenda-se que não publicam). A senhora, tendo essa limitação, parece-me que não deveria aspirar a escrever posts sem pedir ajuda. É a minha opinião.
      Vamos a ver como ela se comporta como governante - é pelos frutos que os devemos julgar.
      Também penso que não devemos injuriar as pessoas que criticaram a deputada por causa dos erros de ortografia que deu, até porque não deveriam saber dessa sua limitação.

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  2. Um dislécixo tedne a torcar a pasiçõo das lertas de uma pavalra, e nõa a dar erros orgotráficos, como, por epemxplo, escrvecrer "tulero" em vez de "tolero".

    Tonhe doti.

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