O deputado do PS explicou que as medidas de alívio da austeridade previstas pelo partido serão compensadas com o crescimento da economia à exceção dos salários da função pública. “Aí, o Estado terá que ajustar-se para cumprir com algo que consideramos ser uma obrigação, a de repor os salários. É importante deixar claro que não se trata de um aumento, mas antes do fim de um corte aplicado pelo Governo anterior”.Fonte: Observador, 19/11/2015
Teixeira dos Santos, Pai Natal versão 1.0, em 2008, a propósito do aumento dos salários da função pública em 2,9% para 2009 (ênfases meus):
O ministro de Estado e das Finanças anunciou hoje que a proposta de aumento salarial da função pública para o próximo ano será de 2,9 por cento, um valor que representa um ganho de poder de compra de quatro décimas em relação à previsão da inflação média que baixará para 2,5 por cento. A taxa de desemprego deverá se manter estabilizada neste e no próximo ano nos 7,6 por cento.
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A proposta salarial, que permite um ganho de poder de compra às famílias, é feita com base num cenário macroeconómico de crescimento real deste ano de apenas 0,8 por cento e no próximo de 0,6 por cento.
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A prudência, diz Teixeira dos Santos, advém do cenário macroeconómico traçado para este orçamento, “tal como tivemos no passado”, vincou o ministro.“Será um exercício [2009] feito com base em maior incerteza”, reconheceu o ministro, assente em pressupostos que são apenas projecções, que em si têm um risco acrescido de se alterarem.
Este é também um “orçamento de rigor”, sublinhou, que é efectuado num momento em que a economia internacional afecta o crescimento, mas que, apesar disso, “é preciso responder aos desafios económicos, sem perder o rigor que tem caracterizado a gestão deste Governo”. “Temos umas contas públicas sãs, reduzimos como nunca foi feito o défice público”, sustentou Teixeira dos Santos.
Fonte: Público, 14/10/2008
José Socrates e Teixeira dos Santos, os rigorosos Senhores Scrooge, que também são membros do mesmo partido de Mário Centeno, em 2010 (ênfase meu):
José Sócrates anunciou hoje a "redução de 5% da despesa total com salários da Função Pública" para vencimentos superiores a 1.500 euros mensais.Para rendimentos entre 1.500 e 2.000 euros a redução será de 3,5% e nos escalões mais elevados vai atingir os 10%.
Teixeira dos Santos também explicou que a medida não é temporária e que veio para ficar. "Aplica-se em 2011 e é para manter-se", disse o ministro das Finanças.
Esta é uma das medidas anti-défice a ser inscrita no próximo Orçamento, onde também se pedirá um agravamento de dois pontos percentuais na taxa normal de IVA até 23%.
Fonte: Económico, 29/9/2010
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