Um blogue de tip@s que percebem montes de Economia, Estatística, História, Filosofia, Cinema, Roupa Interior Feminina, Literatura, Laser Alexandrite, Religião, Pontes, Educação, Direito e Constituições. Numa palavra, holísticos.
Ele terá sido o primeiro "presidente gay" do mesmo modo que o Clinton arranjou um propagandista que o descreveu como o primeiro "presidente africano-americano" (uma vez, por lapso, escrevi num blog americano "the first AFRO-american president" e fui logo interpelado: "Afro?? Have you seen his hair-cut???" :-) )
Não foi um propagandista; foi a Tony Morrison, uma escritora negra, que, num artigo para a The New Yorker, disse que Clinton era o primeiro Presidente negro por o estarem a condenar antes de ele ser julgado, uma coisa que normalmente é feita aos indivíduos de raça negra. Já ao Obama, chamaram-lhe gay porque ele defendeu os interesses da comunidade gay. No entanto, o Clinton também foi muito pró-gay. Quando o Clinton trabalhou como professor de Direito na Universidade do Arkansas, o Dean da Law School era gay e eles eram bastante amigos; tão amigos que, mesmo depois de Richard B. Atkinson morrer, o seu companheiro, que o sobreviveu, ainda é convidado dos Clinton para jantares formais.
Obrigado, Rita, pelo refresco da minha depauoerada memória em relação à Tony Morrison, cuja leitura, aliás, muito aprecio. ;-)
Quanto aos indivíduos de raça negra supostamente serem condenados antes de serem julgados, bem, isso daria pano para mangas, ou teria de começar a falar do inacreditável grupo de pressão "Black Lives Matter", para o qual sucede precisamente o contrário, isto é, um indivíduo de raça negra já foi absolvido antes de ser julgado (a culpa, claro, nunca é dele, mas sim da polícia, especialmente se for branca).
Conheço razoavelmente o currículo (em todos os seus aspectos ;-) ) do inefável Bill, mas ignorava que tinha sido professor de Direito (deve ter sido aí que desenvolveu a sua famosa teoria "It depends on what 'is' is). Mas sei, por exemplo, que tanto a sua mulher Hillary Rodham, como o actual presidente, se opuseram ao casamento gay até que a opinião pública virou e eles, como bons cata-ventos, viraram também. Acho, portanto, despropositado, considerá-lo, ainda que metaforicamente, o "primeiro presidente gay".
Ele terá sido o primeiro "presidente gay" do mesmo modo que o Clinton arranjou um propagandista que o descreveu como o primeiro "presidente africano-americano" (uma vez, por lapso, escrevi num blog americano "the first AFRO-american president" e fui logo interpelado: "Afro?? Have you seen his hair-cut???" :-) )
ResponderEliminarNão foi um propagandista; foi a Tony Morrison, uma escritora negra, que, num artigo para a The New Yorker, disse que Clinton era o primeiro Presidente negro por o estarem a condenar antes de ele ser julgado, uma coisa que normalmente é feita aos indivíduos de raça negra. Já ao Obama, chamaram-lhe gay porque ele defendeu os interesses da comunidade gay. No entanto, o Clinton também foi muito pró-gay. Quando o Clinton trabalhou como professor de Direito na Universidade do Arkansas, o Dean da Law School era gay e eles eram bastante amigos; tão amigos que, mesmo depois de Richard B. Atkinson morrer, o seu companheiro, que o sobreviveu, ainda é convidado dos Clinton para jantares formais.
EliminarObrigado, Rita, pelo refresco da minha depauoerada memória em relação à Tony Morrison, cuja leitura, aliás, muito aprecio. ;-)
ResponderEliminarQuanto aos indivíduos de raça negra supostamente serem condenados antes de serem julgados, bem, isso daria pano para mangas, ou teria de começar a falar do inacreditável grupo de pressão "Black Lives Matter", para o qual sucede precisamente o contrário, isto é, um indivíduo de raça negra já foi absolvido antes de ser julgado (a culpa, claro, nunca é dele, mas sim da polícia, especialmente se for branca).
Conheço razoavelmente o currículo (em todos os seus aspectos ;-) ) do inefável Bill, mas ignorava que tinha sido professor de Direito (deve ter sido aí que desenvolveu a sua famosa teoria "It depends on what 'is' is). Mas sei, por exemplo, que tanto a sua mulher Hillary Rodham, como o actual presidente, se opuseram ao casamento gay até que a opinião pública virou e eles, como bons cata-ventos, viraram também. Acho, portanto, despropositado, considerá-lo, ainda que metaforicamente, o "primeiro presidente gay".