Parece que foi encontrado junto de um dos terroristas abatidos em Paris um passaporte de um sírio que tinha sido recenseado em campo de acolhimento de refugiados existente na Grécia. Parece também que, na sua maioria, os terroristas seriam de nacionalidade francesa. Os imbecis que acham que faz sentido usar o primeiro facto como argumento para a Europa fechar as fronteiras aos refugiados deveriam pensar que a consequência do seu raciocínio seria o absurdo de defender a expulsão da França da União Europeia.
A sua adjectivação é extrema, mas a consequência que descreve seria deveras interessante.
ResponderEliminarCaro João Cerejeira da Silva,
ResponderEliminarAté porque não faz sentido achar que terroristas disfarçados de "refugiados" têm capacidade de operação autónoma. Um ataque como o de ontem não consegue ser realizado sem apoio "local".
Parece-me, acima de tudo, que é tempo do Ocidente olhar um pouco para a altura da Guerra Fria e aperceber-se que entre manter regimes ditatoriais repressivos ou permitir o caos, é preferível manter os referidos regimes. A democracia e o liberalismo que definem o modelo europeu de Sociedade não são implementáveis por decreto, nascem e crescem de forma orgânica. O modelo da Primavera Árabe falhou e mais vale recuperar o que sobra (especialmente na Síria), deixando lirismos para outras alturas.