segunda-feira, 13 de julho de 2015

Um dia excelente!

Então a Grécia tem um acordo, que é completamente maluco. Quando o drama (re)começou, a minha chefe perguntou-me o que é que eu achava que ia acontecer. Eu disse que ia haver barulho e depois um acordo à moda do costume. E eu estava 100% correcta, ou seja, justifiquei o meu salário. Gosto!

A cereja no topo do bolo é que na Bloomberg acabaram de chamar aos dirigentes da UE de loucos. E usaram a citação do Einstein. Ah, pá, foi o que eu postei no outro dia.

Eu sei que em Portugal temos de ser humildes, especialmente se formos mulheres. Que se lixe a humildade. Hoje foi um dia óptimo para mim...

11 comentários:

  1. Loucos foram os que inventaram o euro e que pensaram que a união orçamental e política surgiriam naturalmente ou que, quando os problemas surgissem, logo se arranjaria uma solução, porque ninguém iria querer o fim do euro, os custos seriam demasiado elevados, etc. O euro não funciona sem uma união orçamental e uma união política e nunca as condições políticas foram tão desfavoráveis à sua realização como agora. É uma questão de perguntar ao Delors e ao Kohl, que ainda estão vivos, onde é que está a fórmula mágica para resolver o imbróglio.

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    1. E loucos também nos outros passos prematuros de "aprofundamento" da união... Quanto a mim, essa pressa só me parece explicável como uma forma que a burocracia de Bruxelas e Estrasburgo arranjou para poder justificar a sua existência após a eliminação das barreiras aduaneiras

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    1. Depende da humildade. Se da verdadeira (como oposição à "soberba"), se da falsa, à Uriah Heep.

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  3. Os políticos americanos 'preocuparam-se' mais com a falência da Grécia do que com a falência da cidade de Detroit!
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    A firmeza do contribuinte alemão, não cedendo à pressão vinda da imprensa marioneta da superclasse (alta finança - capital global), É FUNDAMENTAL PARA SALVAR A EUROPA!!!
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    -> Depois de andar a 'cavar-buracos' um pouco por todo o lado (nas finanças públicas, na banca)... a superclasse (alta finança - capital global) quer pôr o contribuinte a tapar os buracos por si cavados (o banco goldman sach ganhou milhões com a ocultação da divida grega)!
    -> Ora, de facto, depois de 'cozinhar' o caos..., a superclasse apareceu com um discurso, de certa forma, já esperado!... Um exemplo: a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida».
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    -> O discurso anti-austeridade que circula por aí... pressupõe a existência de alguém que vai pagar/suportar o deficit... e já existe um alvo escolhido: o contribuinte alemão!
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    -> A superclasse pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
    - privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
    - caos financeiro...
    - implosão de identidades autóctones...
    - implosão das soberanias...
    - forças militares e militarizadas mercenárias...
    resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
    {uma nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse}
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    P.S.
    Já há alguns anos que aqui o je vem divulgando Direitos que considera serem importantes:
    1- O Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones : ver blog "http://separatismo--50--50.blogspot.com/".
    2- O Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas: ver blog "http://tabusexo.blogspot.com/".
    3- O Direito ao Veto de quem Paga: ver blog "http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/".

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    1. Caro Rui Rosa,

      Não sei que filme anda a ver, mas não é este concerteza.

      A tal da "superclasse" da alta finança internacional já se pôs ao fresco quando os tais dos contribuintes alemães os safaram do buraco onde se meteram em 2010, quando do primeiro resgate onde existiu, de facto, um transferência das dívidas detidas pela tal superclasse para os contribuintes europeus.

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    2. "Os políticos americanos 'preocuparam-se' mais com a falência da Grécia do que com a falência da cidade de Detroit!"

      O FED cortou o financiamento às agências bancárias abertas em Detroit?

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    3. Detroit vai renascer das cinzas, mas vai ser uma cidade muito mais pequena. Mas não deve conhecer o caso de Detroit muito bem. Detroit é uma cidade com uma infraestrutura para uma população muito maior do que a que tem. No auge, Detroit teve 1,85 milhões de pessoas; em 2012 tinha 700.000.

      É um caso muito interessante e deveria servir de aviso a Portugal porque a nossa população está prevista para descer de 10,5 milhões em 2012 para 8,6 milhões em 2060. É caso para pensar se uma política de suporte da construção civil, que António Costa quer seguir, faz sequer sentido.

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