Decidi, algures na minha cabeça, que um dia vou fazer uma viagem a Cuba. Enfio-me sozinha num avião nos EUA e, quando aterrar, haverá alguém que se encontrará comigo em Cuba. Não faço ideia quem será essa pessoa, mulher ou homem, ou de onde virá, mas eu quero que essas férias sejam assim, um dia. E, nessas férias, procuraremos comida interessante, leremos livros, faremos passeios, e conversaremos. Às vezes, passearemos pela praia, ao fim do dia, e eu apanharei conchas, como eu fazia com a minha mãe durante a maré baixa quando eu era pequenina. É só isso, até nos voltarmos a separar. Eu sei que regressarei a oeste, onde o sol se põe. Não faço ideia para onde irá a outra pessoa.
Já tenho estas férias na minha cabeça há bastante tempo, apesar de antes não ser possível viajar dos EUA a Cuba com um passaporte americano. Quando a administração Obama anunciou as negociações com Cuba fiquei feliz porque me facilitará muito a vida. Hoje, ao ver uma história na Bloomberg sobre Cuba, voltei a lembrar-me das minhas futuras férias.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não são permitidos comentários anónimos.