sábado, 23 de outubro de 2021

Qual orçamento?

Não sei o porquê da fita relativamente ao orçamento. Não há dinheiro -- qual da três palavras é que as pessoas não percebem, para parafrasear o outro. Se antes da pandemia, quando as coisas não estavam tão mal, o país era financiado a dívida, transferências da UE, e agravamento fiscal, o que se pode esperar de agora? Milagres era no tempo da Rainha Santa; no século XXI, já nem rosas há, só espinhos. Depois, o orçamento é completamente irrelevante porque o governo não cumpre -- chamam-se cativações.

O Presidente da República devia dissolver a AR porque a actual governação não assegura os princípios básicos da Constituição da República, aquele documento que ele se comprometeu a defender. Ele não era professor de Direito Constitucional? Então devia saber o que fazer e até o que inovar dentro dos parametros da CRP para salvar o país e os portugueses. É que estamos mesmo nesse ponto -- é preciso que alguém se erga e salve o país.

2 comentários:

  1. Neste capítulo, o que mais me aborrece é a cantilena dos nossos governantes de vamos receber da Europa rios de dinheiro a fundo perdido, nunca falando de quem vai pagar esses empréstimos que a UE está a contrair.
    Ora, se esses milhões vão ser pagos no futuro, são os nossos filhos e netos que vão pagar a factura. Essas subvenções, como eles dizem, deveriam ser consideradas como dívida pública, na proporção garantida pelo nosso país junto do BCE. Dizer que esses dinheiros não são pagos por nós portugueses, não é verdade - nós vamos pagar a nossa quota-parte com impostos futuros.

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    1. Sim, será pago em impostos futuros e também em deterioração dos serviços públicos. Por alguma razão as cativações viraram moda no pós-Troika.

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