quinta-feira, 21 de maio de 2015

O voo que mudou o mundo

Entre 10 e 12 de maio de 1927, o capitão Lindbergh, piloto de correio aéreo dos EUA, então com 24 anos, realizou um voo transcontinental recorde, de costa a costa dos Estados Unidos. Oito dias depois, a 20 de Maio, voou de Nova Iorque a Paris, no primeiro voo solitário sem escala a unir os dois lados do Atlântico. O seu avião Spirit of St. Louis cobriu as 3610 milhas em 33 horas e meia.
O voo solitário de Lindbergh teve um enorme impacto. Nascia um herói, coberto de homenagens e glória, e por muitos anos considerado a maior celebridade americana – beliscada, todavia, quando se soube das suas simpatias pelos nazis.
Mais importante: os americanos passaram a considerar o avião um transporte seguro, rápido e útil, e os homens de negócios rapidamente perceberam o potencial da coisa. Três anos depois, eram já três as linhas aéreas a explorar rotas de costa a costa.

2 comentários:

  1. Um pormenor a propósito das simpatias de Lindbergh pelos nazis.
    Philip Roth ficcionou a vida nos EUA após a (suposta) vitória de Lindbergh nas eleições presidenciais de 1940 contra Roosevelt em "The Plot Against America".
    Se não leu, sugiro.

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    1. Obrigado pela sugestão. O Philip Roth é um dos meus escritores preferidos, mas ainda não li esse livro,

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