quarta-feira, 6 de maio de 2015

E por falar em bebés...

Lisboa está no Top-5 de cidades mais seguras para bebés; Washington, D.C., é a capital do mundo avançado com pior taxa de mortalidade infantil: 6,6 bebés mortos por cada 1000 nados vivos. Para além disso, as mulheres americanas têm mais probabilidade de morrer ao dar à luz do que as de qualquer outro país desenvolvido. Os EUA têm o ranking 33 num universo de 179 países no "State of the World's Mothers Report" da organização Save the Children. A cereja no topo do bolo é que os americanos têm também os custos de saúde mais altos do mundo. Pensem nisso quando vos tentarem convencer que privatizar a saúde é uma boa ideia. Os EUA têm um modelo a evitar.

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4 comentários:

  1. os americanos têm também os custos de saúde mais altos do mundo. Pensem nisso quando vos tentarem convencer que privatizar a saúde é uma boa ideia. Os EUA têm um modelo a evitar.

    Não tenho a certeza de que os altos custos da saúde nos EEUU se devam ao facto de a saúde estar privatizada. É que, há muitos outros países do mundo em que a saúde é privada mas tem custos bem menores. Creio que os altos custos da saúde nos EEUU se devam a outras especificidades (não sei bem quais) que não propriamente ao facto de ela ser privada.

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    1. No que diz respeito à saúde, o sistema americano é péssimo. Mas a saúde ser privada e haver um sistema muito litigioso são causas. Na saúde, há assimetria de informação e, nos EUA, há também uma disassociação entre quem paga pelo serviço e quem o recebe. E há um grande incentivo para alguns médicos prestarem serviços que não são necessários.

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  2. O sistema de saúde dos EUA é de facto muito caro, e tem resultados em muitas áreas que deixam muito a desejar. O sistema gasta muito em admnistração, gestores, advogados, médicos a trabalhar para seguradoras, etc. Tem também uma enorme desigualdade de acesso e gera muita insegurança mesmo nas pessoas cobertas por seguro, sobre o nível e ambito de cobertura de que beneficia, Há muita evidência de prestação de serviços desnecessários (que dão muito a ganhar às instituições e médicos) e de serviços necessários não prestados, por dúvidas do seu englobamento na cobertura dos seguros.

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  3. O sistema de saúde dos EUA é de facto muito caro, e tem resultados em muitas áreas que deixam muito a desejar. O sistema gasta muito em admnistração, gestores, advogados, médicos a trabalhar para seguradoras, etc. Tem também uma enorme desigualdade de acesso e gera muita insegurança mesmo nas pessoas cobertas por seguro, sobre o nível e ambito de cobertura de que beneficia, Há muita evidência de prestação de serviços desnecessários (que dão muito a ganhar às instituições e médicos) e de serviços necessários não prestados, por dúvidas do seu englobamento na cobertura dos seguros.

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