quinta-feira, 14 de abril de 2016

TPC mal feito

Alguém se importa de informar os nossos ilustres deputados de que a proposta do Bloco de Esquerda não deve ser considerada no Parlamento? A proposta refere-se ao "Cartão do Cidadão", mas ninguém em Portugal tem um "Cartão do Cidadão". Os cidadãos portugueses têm "Cartão de Cidadão". O "Cartão do Cidadão" só existe na cabeça dos incompetentes do BE.
Custava muito abrir a carteira e verificar que o nome do documento estava correcto, ó génios? Façam mais trabalhos de casa -- vá pratiquem, que isto já não se admite a pessoas com os vossos cargos.

6 comentários:

  1. Rita:
    A primeira vez que aqui deixei um comentário, há já bastante tempo, foi a um post seu que tinha no título um erro de concordância de Português.
    Chamei-lhe a atenção com a melhor das intenções, sem qualquer propósito de a diminuir por isso, mas apenas porque é hoje aflitivo o uso miserável que se faz da nossa língua nos diversos «media».
    A Rita ficou chateadíssima comigo, disse-me que só dava importância à forma e criticava-me por não me ter pronunciado sobre o conteúdo: com o qual eu estava de acordo.
    Daí para cá nunca mais me respondeu a nenhum dos meus comentários.
    Agora procede na mesma lógica que me criticou: depois de ter feito um post sob a substância da proposta (tola) do BE, perde tempo com outro post apenas pela forma.


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    1. Caro Manuel Silva,
      Gosto que me comente.Como não conto as vezes que comento cada pessoa, não fazia ideia que só o tinha comentado uma vez. Já não me recordava do episódio que relata, nem sequer me recordava que o Manuel me tivesse deixado "melindrada". Por vezes não respondo porque não tenho nada a acrescentar: ou porque não me consigo explicar melhor, ou porque concordo com o que as pessoas disseram e não ache que possa acrescentar mais. Há outras vezes em que não vejo o comentário porque não sou eu que aprova todos os comentários e como o blogue tem muitos posts, chega a uma certa altura em que eu deixo de visitar os posts antigos.

      No entanto, eu comentar ou deixar de comentar não tem correlação com o meu apreço pela pessoa. Nem sequer o facto de eu discordar de alguém é indicativo de que tenha menos apreço pelo que dizem porque, na minha cabeça, na minha cabeça a opinião da pessoa está separada da própria pessoa. Tenho bastantes amigos com os quais discordo profundamente, mas adoro-os como pessoas; há pessoas das quais não gosto, mas se dizem algo com o qual concordo, tenho de concordar com o que dizem.

      Acho carinhoso que as pessoas comentem, mas nem sempre o é. Às vezes chateia-me quando eu escrevo um post mais complicado, no qual me esforcei mais, e alguém comenta apenas para dizer que eu conjuguei mal um verbo -- eu conjugo mal o verbo "haver", por exemplo; tenho de ter muito cuidado quando o uso. E há concordâncias que uso que são inglesas e que não se usam em português, às quais também tenho de prestar atenção.

      Quanto ao "erro"do BE, não é cosmético, pois tem muitas implicações. As seguintes frases não são equivalentes:
      "O cartão do cidadão Manuel Silva está danificado."
      "O cartão de cidadão Manuel Silva está danificado."
      "O cartão de cidadão do Manuel Silva está danificado."

      Concluindo, não posso concordar com a apreciação que faz do "erro" do BE. Até porque usando-se a preposição "de" não se está a dar um sexo específico ao cidadão porque não se refere a uma pessoa específica.

      Obrigada por comentar no que escrevo.

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    2. Que honra, a acabada de oferecer pela Rita ao Manuel!

      Rita, tem toda a razão. O BE não tem nada que esganiçar o Cartão de Cidadão.
      PS
      "Apreciate" (de activos) é frequentemente usado no sentido de valorizar, contrário de "depreciar" (depreciate) e esta definição também se aplica ao capital intelectual, neste caso, bem próxima do "apreciar" de qualidades humans tradicionais. "Just un case"...

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  2. Desculpe o sr. Manuel Silva meter-me na conversa, mas neste caso, quem está a perder tempo com a forma é o BE, pelo que tudo o que seja usar as mesmas armas e ridicularizar o facto é bem-vindo. O que é preciso é evitar que o BE invente despesa infundada para os contribuintes.

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    1. Exacto. E seria bom que também deixassem de desperdiçar tempo que o país podia usar de forma mais produtiva.
      Obrigada, Óscar...

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  3. Sr. Óscar:
    A crítica substancial à iniciativa tola do BE foi feita pela Rita no post «Cidadania».
    A partir daí é perder tempo com quem perde tempo com coisas menores (no caso o BE), quando o BE o devia gastar em coisas maiores: e há tantas a resolver.
    ----------------
    P. S. Penso que com isto respondi também à Rita.
    Dou o assunto como encerrado, pois já explanei suficientemente a minha opinião.

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