domingo, 25 de abril de 2021

Version 3.355

A minha amiga portuguesa regressou ao Texas hoje de manhã e faz a viagem até Houston muito mais rápido que eu. Ou talves não, mas parece. Nunca fiz a viagem durante a pandemia, mas aposto que há muito menos trânsito e talvez haja algum trecho de autoestrada que tenha sido melhorado. Antes de ela partir de Houston, perguntou-me que latas de sardinhas é que eu queria. Não era sardinhas, era atum enlatado Sta. Catarina, dos Açores. Dei-lhe instruções de ir ao HEB, mandei-lhe a foto do atum, e pedi para me comprar 10 latas de cada. Daí a nada recebo uma foto de um carrinho de supermercado cheia de latas de atum: comprou todas as que havia na prateleira. 

Não sei o que o resto dos portugueses tinha na sua despensa quando a pandemia começou, mas eu tinha mais de 30 latas de atum dos Açores porque em Outubro de 2019 fui ter com algumas amigas americanas do Texas a Bentonville, AR, e pedi a uma para me comprar atum. A modos que, depois destes meses todos, o meu stock já estava um pouquinho em baixo e só tinha três, que andava a guardar religiosamente. Tenho os melhores amigos do mundo, que aturam todas as minhas obsessões.

Passámos o dia em casa porque choveu e esteve uma enorme ventania, mas aproveitei para começar a ler um livro português e consegui terminá-lo antes do final do dia. Por falar em livros, ainda não recebi o meu pacote de livros de Portugal, que vem por DHL, porque demorou sete dias para sair do Porto para ir para Bruxelas, e um dia para sair de Bruxelas e chegar a Cincinatti, no Ohio, onde está agora. Quando chegar, vou mostrar o percurso do pacote e comparar com outro pacote que encomendei de Inglaterra e que também veio por DHL. Não dá para perceber como é que os portugueses são tão lentos. O pacote estava de saída, logo que raio de burocracia impediu que saísse mais depressa? Ou é mesmo incompetência? Eu aposto que os pacotes saíam de Portugal mais depressa no século XIX.




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