"Com Manoel de Oliveira apetece-me apenas partilhar dois momentos. O primeiro, quando apareceu inesperadamente na conferência de imprensa aquando da última vinda a Portugal do Dalai Lama. Consegui ajudar a que existisse uma imprevista conversa privada de uns 45 minutos, numa agenda complicada que não a incluia. Espero que lhe tenha servido de algo. O segundo momento, quando ao seu lado por ocasião da inauguração de uma rua com o seu nome no perímetro do hospital de São João no Porto, o ouvi responder a um incrédulo interlocutor que surgira com a inevitável pergunta, "Como é possível chegar a essa idade com essa excelente forma", o seguinte: "Sabe? Punheteio-me todos os dias"."
Como eu saí de Portugal há muitos anos, esqueci-me de muito do calão. A bem dizer, também não sabia grande calão, especialmente o sexual, porque não falava muito destes temas com os meus amigos em Portugal. Já o calão sexual americano eu domino bem. Então, foi apenas no último ano que aprendi a palavra "punheta" e a expressão "bater uma punheta". Mais vale tarde do que nunca...
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