sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Pessoas independentes

Na primeira página do WSJ, vem a notícia de que os Clinton estão a planear diminuir a escala da sua participação da Fundação Bill Clinton, caso Hillary Clinton ganhe as eleições. Nesse cenário, tanto a Fundação como os dinheiros de família seriam administrados por pessoas independentes, de forma a que não pudessem beneficiar do poder que têm enquanto Hillary estivesse na Presidência.

Ainda não vi os Trump explicarem as suas intenções quanto a este assunto, mas tenho sérias dificuldades em pensar que haverá uma separação das duas áreas. Agora que penso nisso, até tenho dificuldade em imaginar os Trump na Casa Branca, pois Barron Trump, o filho mais novo (10 anos), tem uma ala da residência Trump só para ele. Não acho que haja espaço na Casa Branca para o miúdo, mas talvez isso seja um incentivo para reduzir o tamanho do governo americano...

5 comentários:

  1. Pessoas independentes?? Numa altura em que, cada vez mais, se questiona as dúbias ligações do Departamento de Estado, no tempo de Hillary Clinton, com essa fundação familiar, das duas, uma: ou a autora vive num mundo virtual, ou não passa de mera propagandista barata dos Clinton.

    Por que motivo acha a autora que Hillary Clinton é o segundo candidato presidencial mais impopular de sempre (segundo as sondagens), só não sendo o primeiro porque há Donald Trump?

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    1. Tu não me digas, Alexandre, oops, Judas Macabeu... Leste o que eu escrevi ou interpretas como te dá jeito? Achas que o post era sobre a independência dos Clintons ou era sobre o facto de a administração da sua Fundação e riqueza pessoal ter de ser feita por pessoas independentes? Don't get your panties -- ou preferes knickers? -- in a knot, darling!

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    2. Se interpretasse como me dava jeito, era porque tinha, finalmente, aprendido alguma coisa contigo. Sim, eu percebi que as "pessoas independentes" seriam os eventuais futuros administradores da fundação.

      Mas trazer à liça a Bill, Hillary & Chelsea Clinton Foundation para tentar estabelecer um contraste com o folclórico Donald Trump é coisa que nem ao mais ardente partidário de Hillary Clinton lembraria. Pelo contrário, aquela fundação é um notório embaraço de campanha, como ainda em dias recentes se viu. Além disso, ninguém sabe o que Trump faria num, muito improvável, cenário de vitória sua. E penso que há regras para as questões patrimoniais dos presidentes.

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    3. Já agora, e para citar o mesmo jornal, o Wall Stret Journal de hoje, em editorial, destapa a careca dos Clintons e sua "ética":

      «Now the Clintons Tell Us

      After years of claiming that the Clinton

      Foundation poses no ethical conflicts for Bill and Hillary or the U.S. government,Bill Clinton now admits the truth—sort of. If his wife becomes President, he says the Super PAC masquerading as a charity won’t accept foreign or corporate contributions.Bill will also resign from the foundation board, and Chelsea will stop raising money for it.

      Now they tell us.

      If such fund-raising poses a problem when she’s President, why didn’t it when she was Secretary of State or while she is running for President? The answer is that it did and does, and they know it, but the foundation was too important to their political futures to give it up until the dynastic couple were headed back to the Oval Office»

      Decerto tens acesso ao editorial completo. Pelos vistos não sou só eu que considero este tema edificante.

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    4. Deixa de ser teimoso. Eu não disse que os Clinton eram independentes. Se insistes em distorcer o que eu disse, a responsabilidade e a estupidez são tuas; eu não tenho nada a ver com isso. Já tens idade para te comportar como um adulto.

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