sábado, 2 de julho de 2016

Revisão

"A dívida não se paga; gere-se."
~ José Sócrates

4 comentários:

  1. Lógico. Igual ao que disse um dos financeiros mais bem sucedidos do planeta, Horta Osório:

    "- O importante não é pagar a dívida, mas que a dívida se mantenha dentro de rácios razoáveis em relação à riqueza criada. Enquanto os privados devem pagar as dívidas ao longo do seu ciclo de vida, as empresas e os Estados, que não têm um ciclo de vida, não precisam de o fazer. Têm é de pagar o serviço de dívida."

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    1. Se o governo português precisa de adiar a dívida porque o PIB não cresce, é porque não houve criação líquida de riqueza; há, sim, empobrecimento. Percebe o que Horta Osório disse agora?

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  2. Esta é daquelas frases que me relembra que apesar dos seus muitos defeitos José Sócrates também tinha pontos muito positivos.
    A infantilização da opinião pública que leva a ver esta declaração como algo negativo foi o que nos levou à desgraça dos anos da governação PSD PP que favoreceu a emigração de mais de 300 mil trabalhadores afetando muito a possibilidade de Portugal alguma vez crescer e pagar a sua dívida. Sem recursos naturais Portugal estará sempre dependente da população ativa para pagar a dívida a longo prazo. Se favorecemos a emigração obviamente que estamos a diminuir a nossa capacidade de diminuir a divida a longo prazo.
    Obviamente que facilitar despedimentos e decidir vender patrimonio durante uma crise financeira mundial não é propriamente uma boa opção mas enfim...

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  3. Percebo, Rita. Não tivesse a marreta de Victor Gaspar, a mando das ortodoxias do FMI, rebentado com a economia portuguesa, mais o seu sistema bancário, o rácio da dívida seria bem mais razoável. Gerível, como muito bem disse José Sócrates.

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