domingo, 29 de julho de 2018

Unicórnios à portuguesa

O Ricardo Robles pediu um empréstimo há quatro anos para comprar um prédio, que tinha um valor total de 347 mil euros, a meias com a irmã em que banco? Há quatro anos era 2014 e seria importante saber que análise de risco o banco fez para justificar este empréstimo; conhecermos o banco também nos diria se teve intervenção do estado, em que situação o banco está, etc.

Trata-se de um apartamento de 85 m2 com cinco divisões, na Avenida Praia da Vitória (zona nobre de Lisboa) cujo valor patrimonial é de 65.700 euros. No entanto, ao contrário do que acontece com os restantes imóveis declarados por Ricardo Robles, não é declarado ao TC qualquer empréstimo para a compra do apartamento.
~ Sol, 7/28/2018

Agora sabemos que tem um outro apartamento no centro de Lisboa que vale 65,7 mil euros. Sabem dizer-me onde posso encontrar uma coisa destas à venda, que deve ser mais parecida com um unicórnio do que com um apartamento? É que eu também queria comprar um se existisse... (Eu percebo que o valor declarado pode não corresponder ao valor de venda, uma das idiosincrasias do sistema de impostos português.)

O caso de Ricardo Robles é parecido com o caso de Sócrates: gasta muito mais dinheiro do que os seus rendimentos justificam. Quantos mais haverá como eles? Será por isso que não nos querem revelar a lista de devedores da CGD?

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