Este museu tem dinheiro a rodos, é obsceno. Vai fazer um campus que irá custar milhões de dólares e eles nem vão parar o projecto por causa da crise com as petrolíferas, que constituem parte dos patrocinadores do sítio. Mas entra-se no restaurante e a mobília é, no mínimo, patética. Não é só por ser de qualidade duvidosa e parecer barata, é esteticamente um insulto aos patronos deste sítio. Alguns dos prédios do campus foram obra de Mies van der Rohe. A estética do restaurante não é compatível. E, ainda pior, o restaurante foi renovado recentemente e outra companhia ganhou o concurso para o explorar. Até os pósteres usados para decorar o espaço já estão empenados e isto nem um ano tem. O pátio, meus queridos, causa-me urticária!
Uma vez comentei com a minha chefe a minha má opinião do restaurante -- para além do aspecto estético, também acho o menu muito deprimente. No meu comentário até mencionei que vou ao Centro Cultural de Belém ou à Gulbenkian, em Lisboa, e qualquer dos bares e restaurantes me satisfaz mais do que isto. Como é que um país sem dinheiro dá um bailinho a outro país que tem muito mais recursos? Ela disse-me para eu escrever uma carta ao director. Efectivamente, tenho de o fazer, senão ainda me dá uma úlcera...
O candeeiro é uma obra de arte; o expositor e as obras contidas são giros, a mobília é um insulto.
Outra mobília, por favor! (Notem os motivos náuticos do expositor; isto até parece digno dos Lusíadas.)
Credo!
O pátio aqui há uns meses atrás: viva o mau gosto. Quando eu vi isto, hiper-ventilei -- já sei, sou uma gaja superficial. Qual superficial, qual carapuça?!? Isto é uma real merda!!!
Com a explicação que deu eu não escolheria a Rita para sugerir as novas mesas e cadeiras, porque não precisou a incoerência para que alerta, pelo memos em termos perceptíveis por um leigo que apenas goste de estar bem sentado :-)
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