terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Proposta

O Nuno e o LA-C corrigiram-me e muito bem: neste momento estamos dependentes da DBRS e não da Fitch, o que me deu ideia para um modelo. Suponho que os ratings das agências exibem algum nível de correlação e possivelmente causalidade; seria interessante perceber como é que o rating de uma agência afecta os ratings das outras. Talvez o Ministério das Finanças queira desenvolver um modelo para ver como é que um choque no rating de uma agência se espalha a outras, ou seja, quanto tempo temos até que todas decidam que Portugal é lixo.

P.S. Note-se que a Fitch apenas ameaçou; ainda não baixou o rating...

5 comentários:

  1. Orientei uma tese de doutoramento que fez isso. Se bem me lembro a causalidade ia da s&p para as outras duas ( a dbrs não estava incluída na análise).

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    1. Os "credit-rating downgrades" costumam ter efeitos mais ou menos rápidos e intensos nos preços que os "credit-rating upgrades"?

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  2. E descobrir a causalidade entre as indicações das agências de rating e o sentidos de valorização ou depreciaçao de activos cotados ainda deve ser mais fácil. Não devem ser poucos os algoritmos indexados às suas orientações, às que acertam e às que falham espectacular. Isto está bem entregue.

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  3. Portugal ainda é "lixo" nas três agências norte-americanas, Rita. Estava a um patamar de sair do "lixo" com "outlook" positivo, porque eles estavam à espera do que sairia das eleições legislativas.

    Neste momento estamos com um "outlook" negativo por causa deste orçamento, pois a Moody's e a Fitch sinalizaram agora que se houver uma degradação orçamental voltam a baixar a notação de Portugal.

    Tanto esforço para nada e depois esta tralha de esquerda vai dizer que a "austeridade" não serviu para nada, quando eles é que estão a estragar tudo, porque são gulosos e inconscientes.

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