quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Jobs for the boys

Anda muita gente irritada por terem saído as nomeações de 100 pessoas para o governo cessante. Diz-se que isto é prova de que o governo PàF só estava interessado em jobs for the boys.

Não tenho opinião a este respeito porque sou ignorante nesta matéria: não sei se 100 pessoas é muita gente, ou pouca, para 15 ministérios. No entanto, se a PàF faz a festa com 100 pessoas, eu espero que o governo actual não exceda esta proporção: mais de 114 nomeações e saberemos quem distribui mais jobs for the boys.

7 comentários:

  1. Rita, se não faz ideia se 100 é pouca gente ou muita gente, porquê pensar que mais do que a extrita proporção é "jobs for the boys"? Pessoalmente, penso que as nomeações para os gabinetes deveriam vir APENAS de entre pessoal já com vínculo à função pública, para evitar esse tipo de problemas e para incentivar os governos a preocuparem-se com a qualidade da administração pública, mas não faço a mínima ideia se 100, 200 ou 50 pessoas seria o número certo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Porque me interessam testes de lógica e a oportunidade é perfeita para um teste de lógica. As pessoas que se irritaram com as 100 nomeações deverão mostrar ainda mais irritação se as nomeações deste governo excederem a proporção da PàF. Tudo o que eu digo é baseado em matemática. Sou uma pessoa muito aborrecida e previsível...

      Eliminar
  2. Há muitos abusos, mas estas notícias só servem mesmo para fazer ruído e desinformar. Estas nomeações caem todas com a tomada de posse do novo governo, como as anteriores caíram todas com a tomada de posse a 30 de outubro. É preciso secretariado, motoristas, chefes de gabinete e alguns adjuntos, mesmo para as tarefas rotineiras (sobretudo no caso dos governantes sem experiência). A publicação tem de certeza, na grande maioria dos casos, efeitos à data da tomada de posse do governo da coligação. Já agora, até ao final de 2014, no Ministério da Administração Interna, as despesas com os gabinetes tinham diminuído 40% face ao governo anterior. Nas outras despesas que não pessoal, a redução foi de 60%.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Muito obrigada, Fernando. Ainda bem que demonstrei a minha ignorância, pois já aprendi umas coisas contigo.

      Eliminar
  3. Car@ iv,
    um gabinete ministerial tem de ter pessoas da confiança pessoal e de elevadíssima qualidade técnica - e assim se ajuda os serviços da AP a melhorar o serviço, importantíssimo, que prestam.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acredito que veja as coisas dessa forma, mas como sabe a necessidade da tal "confiança pessoal" não é universal (e se acredito que seja agradável para um ou outro cargo, tenho dificuldade a ver que seja indispensável para um motorista ou outra tarefa de suporte deste tipo). Nomeadamente, no Reino Unido, o cargo de "Cabinet Secretary" é atualmente desempenhado por alguém que já o foi secretário do Tony Blair, por exemplo. Penso que o mesmo se passa nos países nórdicos. Sinceramente, um serviço de "elevadíssima qualidade técnica" até seria muito mais fácil de conseguir com especialistas na matéria que se mantivessem entre governos...

      Eliminar
  4. vc faz parte da lista e acha bem nomearem 100 antes de irem para a rua

    ResponderEliminar

Não são permitidos comentários anónimos.