quinta-feira, 3 de abril de 2014

Difícil? Sim. Muito difícil? Sim. Depende só de nós? Não. Impossível? Não.

Fonte: AMECO

5 comentários:

  1. Caro LA-C,

    Acabar em 2007 não vale.

    http://countryeconomy.com/national-debt/belgium

    http://www.tradingeconomics.com/belgium/gdp-growth-annual

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    1. Claro que vale. O objectivo do post é mostrar que é possível baixar consistentemente a dívida, partindo de níveis muito elevados. E podia ter escolhido outros casos mais favoráveis, mas preferi um com um crescimento económico medíocre.

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    2. Caro LA-C,

      Como tive oportunidade de discutir - ao de leve - com o Pedro Romano no Desvio Colossal o problema está em tentarmos fazer a redução da dívida a contra-ciclo (se quiser, de outro modo, crescer, excelente, como e para onde? E não, não me parece que seja com mais auto-estradas e TGV).

      O medo que eu tenho - e é apenas baseado em "gut-feeling" - é que a recuperação como está prevista a 20-30 anos seja num prazo demasiado longo para podermos aguentar uma crise no entretanto e que essa crise venha a, daqui a 10 ou 15 anos, não a por a divida nos 130% mas muito mais acima.

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  2. Caro Luís,
    sugiro que introduzas na tua análise uma variável de endividamento externo. Como tenho insistido, o problema da economia portuguesa é o endividamento de todos os sectores institucionais (e não apenas do Estado), o que se reflecte num elevado nível de dívida externa. O desafio que te coloco é o seguinte: encontra um país que tenha reduzido a dívida pública em percentagem do PIB a ritmos semelhantes partindo não só de um nível de dívida pública equivalente, mas de uma dívida externa semelhante à portuguesa. O exemplo da Bélgica não vale: tem um excedente externo crónico...

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    1. Concordo que o nosso endividamento externo é dos nossos maiores problemas macroeconómicos, senão mesmo o maior.
      No entanto, durante uns tempos, não vou conseguir de todo comentar aqui no blogue. Afazeres profissionais impedem-me de participar nestas discussões. Sorry.

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