segunda-feira, 6 de maio de 2019

Acobardou-se.

Aproveitem que isto não vai para a frente e discutam que tipo de carreiras especiais querem na Função Pública.
Depois de tudo o que se passou, talvez esteja na altura de reconhecer de vez que não faz sentido carreiras com progressões (quase) automáticas. Caso contrário passamos a vida a congelar a carreiras.

2 comentários:

  1. Tem toda a razão. Como se vê, não é possível, sem aumento de impostos, manter o sistema de progresão automática para os professores (e para outras carreiras semelhantes). Então, o que fazia sentido era discutirmos que sistema de progressão deveria ser adoptado. Mas isso, se calhar, era pedir muito aos nossos políticos: eles só pensam o que fazer para não perderem votos e essa limitação imobliza-os.

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  2. Eu diria que, se as carreiras tivessem uma distribuição demográfica uniforme, não haveria nenhum problema orçamental por aí além com as progressões automáticas (poderá haver outros problemas, nomeadamente em termos de incentivos) - isto é, o acréscimo da despesa derivado das pessoas que iam subindo de escalão seria compensado pelas pessoas do último escalão que se reformavam e eram substituídas por outras no primeiro escalão.

    Mesmo que se argumente que mesmo assim aumentava a despesa, porque de qualquer maneira o reformado continua a receber, isso seria compensado se a quantidade de funcionários que se aposentam e de aposentados que morrem for mais ou menos igual (embora seja um bocado macabro pensar nisto assim...); ou seja parece-me que as progressões automáticas só geram aumento de despesa como um subproduto do número de funcionários estar a aumentar (o que leva a que a estrutura das antiguidades na carreira seja uma pirâmide, com mais gente em baixo a ser promovida do que gente em cima a se aposentar).

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