segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Perdemos um carvalho

A fuga de água da minha vizinha já está a ser arranjada. Hoje -- sim, hoje, domingo -- enquanto passeava o Julian, vi um senhor de volta do contador de água. Nem chamou os detectives de fugas, nem os senhores que identificam onde estão as ligações do gás, electricidade, etc. O carvalho que provavelmente causou o problema já era, foi logo a primeira vítima. Fiquei triste de se perder aquela árvore, era tão saudável e já devia ter quase uns 30 anos, dado que a casa foi construída em 1996. Só que foi plantada mesmo ao lado do contador da água, o que não faz sentido nenhum. Claro que as raízes se iriam entrelaçar com o cano da água e, um dia, ia dar asneira.

Estou curiosa para saber onde é que a vizinha vai plantar a árvore substituta e se vai plantar outro carvalho ou uma zelkova, que é a árvore que eu tenho em frente da minha casa. A minha zelkova é um monstrinho, a maior da vizinhança. Muitas das outras que foram plantadas não se deram bem e a minha rua não tem as árvores todas do mesmo tamanho. A rua da vizinha tinha os carvalhinhos todos alinhados, frondosos e bonitos, que, no Outono, ficam com umas cores muito apropriadas à estação. A minha zelkova também muda de cor e eu até gosto dela, mas era mais giro se não fosse umas das poucas que ficaram viçosas.

Quanto a mim e ao meu contributo para a poupança da conta de água da vizinha, que pelas minhas contas deve ir em mais de $300, nem um cartãozinho recebi, mas talvez ainda seja cedo para esperar um agradecimento.

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