quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Estamos todos de parabéns!

Portugueses e portuguesas, como dizia o General Eanes quando era Presidente da República Portuguesa, estamos todos de parabéns por mais uma vitória da democracia lusa. A abstenção continua com maioria absoluta, mas como quem cala consente, defere para o PS o exercício do seu mandato. Antes das eleições, Marcelo Rebelo de Sousa aconselhou a que o novo governo passasse uma nova lei eleitoral, logo devia exigir que tal lei fosse passada na AR no espaço de três meses como condição da tomada de posse do novo, quer dizer velho, governo.

Velho é a palavra de ordem: o povo português está muito envelhecido e vive na sombra do passado: acha que o PS de agora é o PS que saiu da derrota da ditadura -- aqui estamos a ser muito generosos porque a ditadura já estava ela própria envelhecida e mal se segurava. Com a população que temos é impossível retirar o PS do poder, logo pode continuar o processo de empobrecimento do país e agora mais celeremente, afinal a maioria absoluta tem de servir para alguma coisa.

Há também que felicitar a pseudo-oposição que temos: Rui Rio devia levar o prémio de pior líder da história do PSD porque o homem não desiste. Ventura, o nosso Chico-esperto de estimação, devia fazer uma auto-avaliação de quanta areia cabe dentro da sua cabeça. Ao BE e ao PCP, temos pena, mas é bem feita. Aos restantes, better luck next time.

Aos pseudo-intelectuais, comentadores, jornalistas, etc.: força na auto-censura, há uma página num futuro livro de história de Portugal dedicada a vós.

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