Começámos languidamente o nosso Domingo, com uma viagem de Lyft até ao restaurante Copper Vine, na Poydras St., por volta do meio-dia, para o brunch. A nossa mesa ficou situada na varanda, pois escolhemos restaurantes que oferecem mesas no exterior. Bebi uma mimosa e comi um prato de porco, o "cochon de lait Benny", que tinha a vantagem de não ter glúten, logo dava para eu comer.
Estava bom, mas as verduras ("greens"), ao estilo do sul dos EUA, não me agradaram. Era kale, a tal couve que ficou famosa por causa do caldo verde, mas que, por estas bandas, tem a má sorte de ser cozida de tal forma que fica bastante amarga. O resto do prato estava bastante bom, apenas um bocado frio quando chegou à mesa. Mas foi uma boa experiência e o restaurante merece ser visitado num dia menos movimentado. Vamos a preços: a mimosa foi $10 e o cochon foi $16 e, depois do imposto e da gorjeta, ficou em quase $34.
Depois do almoço fomos para o French Quarter, passeámos e visitámos algumas lojas de candeeiros, galerias de arte, joalharias, e fomos também ao museu na Royal St. onde está a Historic New Orleans Collection. Fica num edifício restaurado de forma a se preservar as os traços originais do edifício. No pátio central, havia um café que também servia almoços ligeiros, no qual aproveitei para tomar um café gelado com leite de coco. Paguei também a bebida da minha amiga e tudo ficou por $14,50, depois da gorjeta. Calhou mesmo bem porque estava mesmo cansada e o café ajudou-me a despertar.
A minha exposição preferida no museu foi sobre a peça do Tennesse Williams, A Street Car Named Desire, que também deu origem a um filme, e decidi que tenho de encontrar uma cópia do livro para ler. Na loja do museu, encontrei a minha perdição: uma sai reversível em seda pintada à mão, que me custou $362, mas é tão bonita. Tive de comprar.
Após o museu, fomos à Jackson Square, de onde foi retirada a estátua do Andrew Jackson. Em redor da praça, há um rol de pessoas curiosas, inclusive videntes, cartomantes, pintores, caricaturistas, etc. Já há algum tempo que eu queria consultar uma vidente e como uma me chamou quando passámos, achei que era uma boa altura. Uma das coisas que me disse era que eu gastava muito dinheiro--os óculos escuros Gucci devem ter tido algum peso, mas ter gasto $60 em 10 minutos para me lerem as palmas das mãos e as cartas também deve ter contribuído. E será que acredito? Não faço ideia, mas em Nova Orleães temos de acreditar e eu até comprei salvia branca (cheira tão bem) numa loja de cristais e "New Age"($13,16).
O jantar foi no Sidecar Patio & Oyster Bar ($19,03) e jantei fish tacos (as tortilhas eram de milho). Depois regressámos ao French Quarter, fomos até à beira-rio para ver o Mississippi, passámos pela Bourbon St., que estava super-barulhenta e cheia de "characters", e ficámos tão exaustas que apanhámos um Lyft para voltar ao hotel.