quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Da erudição no discurso político

Nos idos de 1992, embalado pela vitória da Dinamarca no Europeu desse ano, líderei a lista Z nas eleições para a Associação Académica da UBI.
No debate entre os seis candidatos, respondi a todas as questões com leituras de Eça de Queiroz, Padre António Vieira, Franz Kafka e Mão Morta. A erudita plateia aplaudiu entusiasticamente.
No dia das eleições, entre quase mil votantes, a lista Z, composta por 25 pessoas, teve 22 votos.

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