terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Dados simpáticos e bem conseguidos!

A Catarina Martins acha que o problema de Mário Centeno é que tinha dados "simpáticos" sobre a economia e é por isso que foi promovido a frango de churrasco na Praça Pública. Conclui, então, que é "tragicamente irónico", pois nem há "factos novos" sobre a CGD.

Já Marisa Matias acha que ninguém pode provar que Mário Centeno mentiu no Parlamento e o problema de Mário Centeno é mesmo os indicadores económicos conseguidos, nomeadamente os bons resultados do défice.

Crescimento de 1,5% (depois revisto para 1,6%), em 2015, era uma calamidade; agora crescimento de 1,4% entra na esfera do simpático e conseguido. Já sei, já sei, não é do crescimento que elas falam porque, para estas duas moças, é o défice que conta para o bem-estar dos portugueses; não é a dívida que aumentou, nem o crescimento do PIB que é inferior ao de 2015.

E depois admiram-se de tanta gente dizer que as mulheres não são boas com números...

3 comentários:

  1. Para um país sem petróleo, tem um significado económico diferente crescer com este a 30 ou a 50 dólares. Tal como é diferente crescer a partir da menor base de PIB dos últimos 10 anos ou um pouco acima. Mário Centeno, sozinho, conseguiu o resultado que nenhum economista, académico ou político de direita esperava. Isso dói-lhes.

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    1. Mário Centeno conseguiu, sozinho, o resultado. O Mário quer. A economia cresce. Agora é assim.

      Mário Centeno, aliás, no início do ano previa ~2% de crescimento. A CE, o FMI, a OCDE, a direita, portanto, previam ~1.5%. O resultado foi 1.4%.

      Pena que o Mário tenha, sozinho, deixado de querer os 2% ou os 2.5% do plano para a década.

      E que bela década, com petróleo a $30 e juros a 0. Mas afinal, não.

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    2. Não há nada pior do que o cego o que não quer ver.

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