quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A Destreza no Observador

3 comentários:

  1. Que chato! Não consigo terminar de ler o teu comentário porque o botão "Continuar a ler" não funciona na página d'O Observador...

    ResponderEliminar
  2. Aparentemente foi o trânsito, ou pelo menos foi o que ouvi na Antena 1 no princípio do debate.

    Os tais 2 minutos que perdeu foi, no meu entender, a pior altura de Passos Coelho. Costa tinha-o atacado por quebrar os compromissos eleitorais em 2011 (o que é absolutamente verdadeiro) e Passos respondeu que Costa tinha quebrados os seus em Lisboa, quando prometeu uma terceira travessia do Tejo entre outras coisas. Depois a conversa, melhor, o monólogo de Passos que não deixava Costa responder, em que este acusou Costa de ter melhorado as contas à custa do dinheiro que o Governo lhe tinha dado.

    Isto foi mau, no meu entender, porquê: primeiro, porque PPC esteve muito perto de perder as estribeiras (a calma já a tinha perdido). Depois, porque a acusação que Costa saldou parte da dívida com dinheiro do Governo é um mau argumento político.

    O Governo, ao que parece, deu à CML dinheiro em troca dos terrenos do aeroporto e, na mesma assentada, resolveu outras questões financeiras pendentes. Costa usou esse dinheiro para saldar parte da dívida da CML. Ora ou esse dinheiro era, de facto, devido à CML e como tal a sua obtenção representa uma boa gestão por parte de Costa (o que não me parece que seja a ideia que PPC queira passar...) ou não é devido e foi um "favor"... feito por este Governo e por PPC. Em qualquer um dos casos estava a pôr-se a jeito.

    Quanto ao resto, de acordo com a análise.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Carlos Duarte, o dinheiro correspondeu a parte do valor da privatização da ANA e estava relacionado com uns terrenos que a Câmara de Lisboa reclamava como sendo seus e que tinham sido utilizados há dezenas de anos.
      Acontece que, por força da lei quadro das privatizações (Lei 11/90), o proveitos obtidos por essas "vendas" só podem ser aplicados na amortização da dívida pública, incluindo a do sector empresarial - o mesmo é dizer que o Costa reclama para si o mérito de uma coisa que não lhe pertence.

      Eliminar

Não são permitidos comentários anónimos.