sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Horror e fim

Nos primeiros meses de 1945, no meio de um inverno rigoroso, milhões de alemães tentavam desesperadamente não cair nas mãos dos bolcheviques. O pânico era enorme, sobretudo depois das primeiras amostras de atrocidades, impensáveis mesmo nas noites mais escuras, cometidas pelos russos à medida que avançavam em direcção a Berlim. A sede de vingança dos bolcheviques era insaciável. As chefias exigiam que não se exibisse qualquer espécie de piedade, relembrando com insistências o que os alemães haviam feito às mulheres e aos filhos da Rússia.
“Tenho esperança num fim com horror, em vez de um horror sem fim”, tornou-se naquela época uma frase comum entre os alemães.

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