segunda-feira, 27 de abril de 2015

A lambuzar-nos de manteiga...

Diz-nos o Primeiro Ministro japonês, numa peça assinada na Bloomberg, "When women thrive, so will the world".

Besunta-nos, sr. Abe, que já está tarde. Eu tenho uma amiga japonesa que casou com um alemão.

P.S. 1 Vocês têm de admitir que o meu portefólio de amigos é do mais colorido que há.
P.S. 2 E imaginem que eu sei o nome do Primeiro Ministro japonês! A minha mãe deve estar a dar pulos de alegria, onde quer que esteja. Quando eu andava no secundário ela dizia que eu não lia jornais portugueses para me cultivar. O problema não era um de falta de vontade de eu me cultivar, o problema era "jornais portugueses".

9 comentários:

  1. Rita,
    Discordo que não haja (bons) jornais em Portugal. Há. Poucos, mas bons.
    Aliás, transcende o meu entendimento como é que alguns possam ter a variedade de conteúdos e requinte de apresentação gráfica considerando o número de leitores. Há uns anos atrás (não sei como estão agora as contas) tínhamos um dos maiores índices de títulos por milhão de habitantes e um dos menores índices de leitor por título.

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    1. Sim, A Bola é um bom jornal, apesar de eu não ter interesse nenhum no tópico, e eu gosto do Jornal de Negócios. Acho que os nossos jornais poderiam ser muito melhores com um bocadinho mais de esforço.

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  2. já está tarde

    O primeiro-ministro japonês deve saber isso, aliás é provavelmente por isso que ele fez esta afirmação: para incentivar os japoneses (e as empresas japonesas) a darem mais atenção às mulheres.
    É sabido que o Japão é provavelmente, de entre os países avançados, o que tem a sociedade mais machista.

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  3. Mas a Rita também lê o Público e, pelos vistos, aprecia-lhe o grafismo, pelo menos. A julgar pala transcrição que fez no post atrás.

    Quanto à Bola não me pronuncio. Nunca li. Gosto de ver futebol, ler não vejo interesse.

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    1. Eu sou assim: sou promíscua--leio tudo. Mas, muitas vezes, começo a ler e depois chateio-me, normalmente por causa da gramática ou da maneira como se escreve a notícia, pois a informação é errónea ou quer dar-se uma volta sensacionalista à coisa, ou da forma como as peças de opinião são escritas de forma manipuladora.

      Eu detesto sensacionalismo e fico muito irritada quando me tentam manipular. Quanto à gramática, eu dou erros, mas a última vez que eu tive uma aula de português foi no décimo-primeiro ano, com uma professora que, durante dois anos, me lixou a cabeça e eu saí dali a saber menos do que eu sabia no nono ano. Eu não andei na faculdade a estudar português, como as pessoas que trabalham nos jornais. Para além disso, já vivo fora de Portugal desde 1997. Se eu, com todos estes problemas, consigo identificar erros facilmente, é porque a coisa é má.

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  4. Concordo com a Rita, a "Bola" é um bom jornal, foi lá que comecei a ler e tinha (penso que ainda tem) excelentes jornalistas, que escreviam bem, muito bem, mesmo.

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    1. Uma das melhores críticas que um livro do meu recebeu saiu na Bola. Foi uma crítica ao Ciclone de Setembro; penso que do Carlos Miranda.

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    2. Luis, o teu pai fugiu-te do comentário!

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    3. Exacto. Reescrevo:
      "Uma das melhores críticas que um livro do meu pai recebeu saiu na Bola. Foi uma crítica ao Ciclone de Setembro; penso que do Carlos Miranda."

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