sexta-feira, 17 de abril de 2015

Not that ISI

Encontro gente pelos corredores da universidade que me pergunta gentilmente pelo doutoramento, muitas vezes pelo tema abordado. À minha resposta, é costume interpelarem-me a bibliografia.
"Leste este? Criticaste aquele? Reviste aqueloutro?"
Calma, gente, só escrevi uma tese, não foi nenhum artigo científico.

5 comentários:

  1. A tradição diz que se deve escrever três artigos científicos baseados na nossa dissertação: um para cada objectivo específico. Eu só escrevi um porque "tradition isn't what it used to be..."

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  2. Terei, nesse caso, de escrever um artigo baseado no principal objectivo específico da minha tese: cumprir o disposto no nº 3 do art. 8º, do capítulo III (Regime de Transição) do Decreto-Lei 205/2009 (e cito), "Do not get yourself fucking unemployed".

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  3. Ao depreciar tanto a sua tese (como se fosse o mais baixo nível de lixo, que nem dá para um artigo), está também a depreciar o juri que a aprovou. Devia falar menos com o rei na barriga, que há muito boa gente com bons currículos, incluindo artigos em revistas com elevados fatores de impacto e extensa experiência letiva, que não tem onde cair morta. Teve sorte por não ter sido simplesmente dispensado.

    Luís Carreira

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  4. Luís, nós passamos muito tempo a conviver com a nossa tese e desenvolvemos uma relação amor-ódio com a mesma. Fazer piadas em relação à tese não reflecte nada acerca do júri da mesma, é apenas uma consequência da trabalheira que aquilo dá. Eu quase que enlouqueci com a minha. Houve um dia, em que eu acabei a chorar sentada debaixo de uma árvore porque essa foi a melhor alternativa que eu encontrei a não fugir de tudo e de todos. Mas esteve muito pertinho...

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