quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Negociações

O PS, que obteve 32,31% dos votos, cede ao BE, que obteve 10,19% dos votos, recusando-se a cooperar com a PàF, que obteve 36,86% dos votos. Isto tem tanta lógica que só posso imaginar que as negociações da "nova coligação" devem correr mais ou menos estilo "Let's hug it out, bitch!"

5 comentários:

  1. Flashback: em 2011, qual era a votação do CDS/ PP?

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  2. Com a cedência ao BE (e ao PCP) conseguirá implementar o seu programa de governo, o qual, integrando as referidas cedências corresponderá àquilo que o PS entende ser o melhor para Portugal (com ou sem razão, mas isto não é um filme de índios e cowboys em que uns são bons e outros maus); colaborando com o PàF irá validar o governo dos outros com pequenos ganhos. Colocado assim já terá lógica?

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    1. Como é que é melhor para Portugal, que o PS se associe ao BE e ao PCP, que permitem apenas assegurar um orçamento? E depois, parece que esta nova coligação quer implementar as políticas de salários que estavam em vigor pré-Troika? Se essas políticas gerassem crescimento, o país não teria crescido antes? Repetir coisas que falharam no passado não me parece ser o melhor para Portugal. Como eu saí de Portugal em 97, compreendo que a minha visão não se ajuste à visão dos que ficaram.

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    2. A questão não era se a política é correcta ou errada ou a melhor para Portugal. Isso foi decido pelos eleitores com base nas regras constitucionais em vigor que eram as mesmas que em 2011. Pode-se estar de acordo ou não, achar que é boa ideia ou não (eu não acho)
      A questão era qual a lógica. Ora bem, a lógica é a mesma que aplicaram e que se pudessem voltariam a aplicar o PSD e o CDS. Num sistema bipartidário o partido perdedor dá um mandato de 4 anos a um partido ganhador? isso seria absurdo, não? pois o mesmo num sistema multipartidário.

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  3. Eu não fiz um juízo relativamente ao mérito das alternativas. Parto do pressuposto que a generalidade dos lideres partidários está convicto dos méritos das suas opções políticas e dessa forma entende que o melhor para o país é o seu programa. Assim, tendo a oportunidade de o implementar, parece-me que estamos perante uma atitude racional do António Costa

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