quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ainda a produtividade

Ontem fui a um evento para o qual fui convidada pela minha chefe. Ao chegar lá a minha chefe apresentou-me a várias pessoas. A uma delas disse "This is Rita, my Director of Research. She tries to make me look intelligent." É obviamente uma piada, mas contém alguma verdade.

A pessoa para quem trabalho é uma mulher extremamente inteligente e sagaz. O meu papel na empresa é fazê-la melhor ainda e é essa a expectativa que ela associa ao meu emprego. Isto está perfeitamente claro. Ela já mo disse várias vezes; mas notem que não implica que eu seja melhor do que ela. Implica apenas que há coisas que eu faço melhor do que ela: por exemplo, eu sei ler espanhol e português, e posso consultar as notícias e os dados oficiais da Argentina e do Brasil directamente; também tenho mais conhecimento de técnicas de análise de dados do que ela. Mas eu não conheço o mercado financeiro tão bem como ela; ela também sabe os meus pontos fortes e fracos e pode gerir-me para criar valor e para eu crescer profissionalmente.

Ou seja, ela e eu somos complementares; juntas somos melhores do que seríamos sozinhas. Faz sentido eu trabalhar com ela porque juntas criamos valor extra, ou seja, aumentamos a produtividade uma da outra. Não pensem que isto acontece em todas os empregos nos EUA; nem todas as pessoas para as quais trabalhei eram assim.

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