On top of this knowledge, a liberal education should make certain habits of rationality second nature. Educated people should be able to express complex ideas in clear writing and speech. They should appreciate that objective knowledge is a precious commodity, and know how to distinguish vetted fact from superstition, rumor, and unexamined conventional wisdom. They should know how to reason logically and statistically, avoiding the fallacies and biases to which the untutored human mind is vulnerable. They should think causally rather than magically, and know what it takes to distinguish causation from correlation and coincidence. They should be acutely aware of human fallibility, most notably their own, and appreciate that people who disagree with them are not stupid or evil. Accordingly, they should appreciate the value of trying to change minds by persuasion rather than intimidation or demagoguery."
Um blogue de tip@s que percebem montes de Economia, Estatística, História, Filosofia, Cinema, Roupa Interior Feminina, Literatura, Laser Alexandrite, Religião, Pontes, Educação, Direito e Constituições. Numa palavra, holísticos.
domingo, 27 de dezembro de 2015
Pessoas educadas
"I think we can be more specific. It seems to me that educated people should know something about the 13-billion-year prehistory of our species and the basic laws governing the physical and living world, including our bodies and brains. They should grasp the timeline of human history from the dawn of agriculture to the present. They should be exposed to the diversity of human cultures, and the major systems of belief and value with which they have made sense of their lives. They should know about the formative events in human history, including the blunders we can hope not to repeat. They should understand the principles behind democratic governance and the rule of law. They should know how to appreciate works of fiction and art as sources of aesthetic pleasure and as impetuses to reflect on the human condition.
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Ainda há pouco li "In defense of a liberal education" pelo Fareed Zakaria, que aponta no mesmo sentido. Efectivamente há ou houve um movimento correctivo no ensino, que alterou o curricula, sacrificando disciplinas consideradas mais "soft" e com menos aplicabilidade directa no mercado de trabalho em favor de disciplinas "duras".
ResponderEliminarEste movimento, como quase todos, teve inicialmente um propósito defensável, de qualificar de forma mais adequada as pessoas que entram no mercado de trabalho e suprir a falta de técnicos. Mas tendo atingido em grande parte esse objectivo, foi-se mais longe e passou-se a considerar que só cursos com vertente "técnica" (engenharias, economia aplicada/gestão, medicina, etc.) é que eram válidos, sendo os restantes uma perda de tempo para quem os tira e um sorvedouro de recursos para o país. O melhor exemplo disso mesmo em Portugal terá sido a "transferência" da formação de professores de disciplinas especializadas (línguas, matemática, história, geografia, etc) de Faculdades "científicas" (Letras e Ciências) para instituições "técnicas" (Escolas Superiores de Educação), dando uma preponderância ao "como" ensinar sobre o "que" ensinar.
A título pessoal, e tendo tirado o secundário nos chamado "agrupamento científico-natural", posso afirmar sem qualquer dúvida que uma das disciplinas mais importantes e formativas que tive foi filosofia e que tenho sinceramente pena de não ter tido latim (os alemães ainda têm, no gymnasium, e nem sequer falam uma língua latina).
Apenas um reparo ao texto do Carlos Duarte. A formação de professores nas Escolas Superiores de Educação destina-se à docência no ensino básico, continuando a formação de professores do ensino secundário a cargo das Universidades. Sendo evidente que quem ensina deve saber o que ensina, não é menos verdade que também deve saber como se ensina - e reside aí a chave do êxito ou fracasso de um professor. Concordo em absoluto com a afirmação final - a filosofia deveria ser mais presente no currículo dado o seu carácter formativo. Mas tem havido, de facto, uma desvalorização das áreas humanísticas em favor das técnicas e tecnológicas, o que é grave e comprometedor para o futuro.
EliminarCerto, mas "alargou-se" a ideia de ensino básico da antiga primária (1º ciclo) para a antiga preparatória (2º e 3º ciclo), sendo que nestes já existe ensino especializado.
EliminarAs ESEs deviam limitar-se à preparação de professores "generalistas" (sejam do ensino básico, seja da pré-primária), vocacionados não tanto para o ensino científico - no sentido lato e correcto de scientia - mas antes para o ensino "pedagógico" (ensinar a aprender) e formativo.
Adicionalmente, e concordo consigo, aos professores do ensino pós-primário dever-lhes-ia ser dada formação pedagógica (pós-graduações / especializações) por instituições de ensino superior dedicadas a tal (se quiser, uma espécia de "Faculdades de Educação").
No seu ensaio Steven Pinker escreveu que não sabe de que trata o "building a self" referido pelo ensaista que está a criticar mas vem discorrer sobre o mesmo no trecho destacado pela Rita. Enfim, Pinker é muito bom a conquistar leitores e eu aprendi-lhe o "imposto da estupidez" bem como os "palavrões catárticos" tendo ficado motivado para ler o seu bem humorado "The Sense of Style". Sempre desconfiando que ele é mais "folky" que científico...
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