terça-feira, 19 de maio de 2015

Palavras exemplares

E eu, sinceramente, senti insegurança quando estava lá dentro nas galerias, mais por causa dos meus filhos e senti um alívio quando saí cá para fora. Porque estava em segurança e rodeado só por agentes da PSP porque naquele espaço entre as portas e o muro só havia agentes da PSP... algum dia eu imaginei que ia ser ali agredido?

8 comentários:

  1. Este caso de agressão de um pai à frente de um filho é lamentável e esperamos que seja devidamente esclarecido. Mas convém não confundir a árvore com a floresta. Os maus da fita não são os polícias, como às vezes parece ao ouvir este tipo de relatos. Os maus da fita são os vândalos, que passam por adeptos do Glorioso, que destruíram e queimaram casas-de-banho e tudo o que lhes aparecesse à frente no Estádio do Guimarães. No Marquês de Pombal, a história repetiu-se. O que neste momento devíamos estar a discutir era as medidas que deviam ser tomadas para irradiar estes energúmenos dos estádios de futebol.

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    1. Zé Carlos, se um polícia passar por na rua e te espancar, não faz sentido eu dizer que isso não tem importância e que o importante é discutir como baixar a criminalidade no país.
      Este caso, simplesmente, não tem nada a ver com os distúrbios do Marquês. O homem estava numa zona onde apenas havia polícias, onde não havia quaisquer distúrbios e estava a dar água a um miúdo da idade do teu. Os maus da fita não são os polícias. O mau da fita são aquelas duas bestas que agrediram o homem e o pai do homem. Eu nem consigo imaginar como reagiria se o meu pai tivesse levado dois murros como os que aquele velhote levou.

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    2. Outra coisa, o tipo brutalizado já foi constituído arguido. Consegues explicar-me porque é que o agressor não foi também constituído arguido? Para além de qualquer processo disciplinar, vais-me dizer que não há matéria para fundamentar uma acusação?

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    3. Como disse, acho lamentável essa história,e devemos exigir que seja tudo esclarecido. Quis apenas sublinhar que a comunicação social, sempre sedenta por explorar os sentimentos e emoções das pessoas, nos desvia a atenção, como sempre, daquele que considero ser o principal problema destes acontecimentos do fim-de-semana: que medidas devem ser tomadas para tornar os estádios mais seguros e que punições devem ser aplicadas a estes vândalos. O pânico foi gerado pelos vândalos, e não pelos polícias, como às vezes se dá entender nas notícias

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  2. O que não deixa de ser simptomático no país da bola, é que uma agressão a um adepto do benfica (brutal, aparentemente desnecessaria e repreensível) dá lugar telejornal, escandalo público e processo disciplinar (povavelmente justificado). Quando se trata de agressões em manifestações pacíficas, a crianças ou a idosos, nunca se passa nada.

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    1. Parece-me que deveria esclarecer quais são essas manifestações pacíficas, se são manifestações de polícias, de claques do clubes, de estudantes, etc, etc., e a que agressores se está a referir.
      Quanto ao exagerado destaque que a comunicação social vem dando a estes actos de agressão, por vezes chocantes, nem sei o que lhe diga...

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    2. Refiro-me a claras agressões de polícias no caso de manifestações estudantes, grevistas, altermundialistas, etc. Por vezes filmadas, algumas vezes referidas em blogs de esquerda, raramente no telejornal e esquecidas (principalmente pelas autoridades competentes que as negam) em menos de 24h

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  3. Obrigado, o Peregrino estava a referir-se aos bons. Fiquei esclarecido.

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