terça-feira, 18 de outubro de 2016

Contabilidade jornalistico-presidencial



23 comentários:

  1. Sem jornais, sem televisões, sem académicos e, praticamente, sem partido a apoiá-lo, com campanhas sujas milionárias a desenterrar episódios pífios de há décadas, com, por exemplo, a CNN a passar o último ano e meio, 24 sobre 24 horas, tempo de antena denegrindo a sua imagem, com a Europa inteira contra, e com quase metade dos votos do eleitorado americano. É obra!

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    1. NG
      Neste blogue você fartou se de defender o Sócrates. Agora defende o Trump. Você tem mesmo uma predilecção pela escumalha.

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    2. NG
      Neste blogue você fartou se de defender o Sócrates. Agora defende o Trump. Você tem mesmo uma predilecção pela escumalha.

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    3. Não defendo Trump. Só não acredito em histórias de capuchinho vermelho de cabeleira loura e lobo mau. E ainda não vi nem você nem ninguém explicar porque é que as políticas que já levaram o caos e a morte ao Médio Oriente e ao Norte de África e à Ucrânia, que Hillary defendeu e continua a defender, não vão fazer mais mal ao Mundo do que o reconhecimento de que falharam estrondosamente.

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    4. Até parece que os escândalos dos Clinton foram ignorados pela imprensa...

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    5. Sim, episódios pífios. Qual o homem que nunca fez conversa de macho num balneário? Acho que aceitar que o companheiro, na condição de Presidente, se enrole no seu gabinete oficial com uma garota estagiária revela algo mais profundo sobre o carácter de uma pessoa.

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    6. NG, coisa rara mas no ponto da conversa ser trivial estamos plenamente de acordo. Mais, aquelas conversas não são, sequer, um exclusivo masculino. As senhoras não são tão puras e castas como o imaginário supõe.

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    7. NG
      Neste blogue você fartou se de defender o Sócrates. Agora defende o Trump. Você tem mesmo uma predilecção pela escumalha.

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  2. Esta campanha está a ser a mais nojenta de que me recordo nos EUA. Não sendo propriamente vetusto também não sou nenhuma criança e lembro-me de algumas. Uma delas vivi in situ. Não me recordo de nada com este baixo nivel de tudo. E, realmente, os media estão a apoiar Hillary como nunca antes apoiaram nenhum candidato. Na semana passada o WSJ confessou-o! Os emails Podesta que seriam um escândalo pegado até para um senador ou congressista estão a passar totalmente sem nota na comunicação social mainstream Americana! A história do servidor de emails e do encobrimento levado a cabo pela Administração tem sido abafadíssima pelos media. As reacções de pessoal veterano do FBI é como se não existissem. Os tormentos do Secret Service quando Hillary era First Lady apagaram-se subitamente. Os media estão a fazer campanha por Hillary desabridamente. Sempre foi normal apoiarem um candidato ou o outro mas campanha aberta por um deles e a este nivel, nunca vi.

    Luís, chamar escumalha a Donald Trump talvez seja um pouco demais, não? Já por várias vezes aqui tenho dito que não gosto do estilo dele embora o apoie porque no conteúdo estou de acordo em várias coisas e, acima de tudo, Hillary não. É um perigo para o mundo como o orelhudo vem sendo. Aceito porém que não se aprecie Donald Trump por este motivo ou pelo outro. Mas... escumalha? Comparar Trump, um empresário de sucesso e inteligente, a um borra-botas que nunca fez nada na vida? Talvez seja ir longe demais, não, Luís Aguiar-Conraria?

    Já agora, e esta pergunta para a geral, quanto do ódio a Trump advém de conceitos e concepções morais e quanto advém do que ele tem como seu programa? É que a ideia que tenho é que o ódio a Trump advém essencialmente dos exageros dele e de como ele fala das mulheres e da forma como diz as coisas do que realmente do conteúdo do que ele diz. Vejo tão pouca gente falar sobre o que é realmente o programa de Trump...

    Trump claramente toca em diversos interesses instalados que sentem a sua vitória como uma ameaça. É pena. Pars oa Americanos e para o resto do mundo.

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    1. É óbvio que os media não querem saber dos Clinton. Se os media fossem favoráveis a Hillary Clinton, Hillary Clinton seria agora Presidente e não Barack Obama.

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    2. Nessa altura queriam Obama. Agora querem a Hillary, evidentemente e dizer que não lhe são favoraveis é indescritivel. Uma campanha ao nível da actual nunca vi nos EUA e não sei se alguma vez terá havido algo assim, pelo menos no pós-guerra.

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    3. É verdade, Zuricher. Como pode alguém acreditar que, por exemplo, as gravações de conversa de balneário que o New York Times noticiou não estavam em seu poder há muito tempo e foram libertadas calculadamente a poucas semanas das eleições por forma a obter o máximo efeito manipulatório sobre o eleitorado? Fazem das pessoas palhaços e ficam surpreendidos por elas ficarem com vontade de eleger palhaços.

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    4. Esta campanha parece uma "zaragata de bordel", para usar as palavras do VPV. É triste e não há inocentes nesta história.

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    5. Zé Carlos, não alinho nessa de culpar todos por igual.
      Em quantas campanhas participou Hillary sem que isto tivesse descambado? Que eu me lembre, participou em pelo menos três campanhas. E é agora, à quarta, que ela resolver descer ao nível dos porcos? Lamento, a explicação mais simples e mais lógica não é essa. A explicação é mesmo com Trump. Aliás, basta ver o seu comportamento nas primárias.

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    6. Realmente ninguem fala do conteudo do que diz Trump. Muito menos o Trump. Se calhar não tem conteudo...

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    7. Zé Carlos, penso que concordas que é, no mínimo, sintomático que NG, que durante uns tempos a única coisa que fazia era defender José Sócrates, e Zuricher, que é um manifesto admirador de Franco e de Salazar, apareçam a defender Trump.

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    8. "Zaragate de bordel"! Está muito boa essa! E realmente descreve bem o que está a ser esta infame campanha.

      Luís Aguiar-Conraria, Hillary nunca esteve tão acossada e, sobretudo, com tanto medo de perder como nestas eleições. Penso, porém, que irá ganhar embora o lamente. Trump é o primeiro adversário que Hillary tem pela frente e que é odiado pena generalidade do establishment em DC. Adversário que, ainda assim, tem hipóteses de vencer. Por isso esta campanha está a ser a vergonheira pegada que está a ser. Porque Trump, num registo mais normal das campanhas passadas, poderia vencer Hillary e nada assusta mais o establishment do que um outsider como POTUS e, pior, um outsider que corta a direito e se marimba para as regras não-escritas que permitem a sobrevivência duma série de interesses. Se não tivesse a imprensa toda a torcer por ela a vitória de Hillary seria muito dúbia.

      Quanto a apoiar Trump já uma vez aqui aludi aos motivos pelos quais o apoio e pelos quais o vejo preferivel a Hillary. Que tudo indica irá aprofundar as pegadas de Obama, para pior. O que será lamentavel para a América e para o Mundo. Mas enfim, o que é é o que há.

      Para mim, pessoalmente e em geral, é indiferente. Para a minha carteira em particular penso que uma vitória de Hillary será melhor do que de Trump. Aliás, penso que Hillary me permitirá ganhos substancialmente maiores do que Trump. Mas em termos globais Hillary será extremamente nefasta a um nível muito superior ao comezinho da minha carteira sendo esse um dos motivos pelos quais apoio Trump.

      Essa do "admirador de Franco e Salazar" é um excesso mas nem vou pôr-me a falar circunstanciadamente sobre o assunto. Reservo-o para quando o Luís me chingar, daqui a cerca de um ano, quando eu manifestar o meu apoio a Marine Le Pen. É que pelo andar da carruagem quer-me parecer que acabará a ser a candidata do lado da qual irei pôr-me embora rangendo um pouco os dentes.

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    9. Por acaso,acho que o NG está a ser coerente num ponto. Se era contra as revelações do "Correio da manhã", é normal que seja contra as revelações sobre a vida íntima e privada de Trump pelos media americanos, muitos considerados de referência, mas que, às vezes, fazem os jornalistas do CM parecerem donzelas de salão.

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    10. Obrigado, José Carlos.
      LA-C e Z têm a mesma opinião sobre Sócrates, oposta à de NG. LA-C e NG têm a mesma opinião sobre Salazar e Franco, oposta à de Z. Banal. Já Z e NG terem a mesma opinião sobre Trump, oposta à de LA-C é um fenómeno carregado de significados socio-psicológicos. Às vezes, o DDD tem graça.
      Não tenho simpatia partidária por José Sócrates, nem por Lula da Silva, nem por Donald Trump, nem, noutro contexto, por Vladimir Putin. Acho que a forma como são tratados esses actores políticos, nos media dominantes, para quem procura fontes de contraditório e não escutar a história contada apenas por um lado, correspondem, muitas vezes, a exemplos de exercícios de manipulação grosseira e diabolização do adversário, a que Nuno Garoupa aqui se referiu, há dias, que empobrecem as nossas democracias e as tornam lugares mais perigosos.

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  3. Desde 1976 que o Dallas Morning News, segundo hoje li, não apoiava o candidato presidencial democrático (Jimmy Carter, nesse ano). Isto, só por si, é sintomático da qualidade do concorrente republicano.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. "Sem jornais, sem televisões, sem académicos e, praticamente, sem partido a apoiá-lo, com campanhas sujas milionárias a desenterrar episódios pífios de há décadas, com, por exemplo, a CNN a passar o último ano e meio, 24 sobre 24 horas, tempo de antena denegrindo a sua imagem, com a Europa inteira contra, e com quase metade dos votos do eleitorado americano. É obra!" (NG)

    - Parece-me ser uma maneira PEREGRINA de indagar como é possível que Trump seja apoiado por 1/3 dos eleitores americanos, e talvez tenha chegado a ter metade, tal como, depois das eleições, continuará a ter os seus apoiantes.

    E, já que o NG está interessado nos processos de manipulação quem é que accionou mais Twitterbots? Oxford diz que Trump accionou mais 400.000 que Hillary...

    http://politicalbots.org/wp-content/uploads/2016/10/Data-Memo-First-Presidential-Debate.pdf

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