terça-feira, 4 de outubro de 2016

Não percam!

É hoje, às 21 horas de Nova Iorque, duas da manhã de Lisboa de Quarta-feira, o debate entre Mike Pence e Tim Kaine, os dois candidatos a Vice-Presidente dos EUA. A meu ver, este debate é ainda mais interessante este ano porque, dada a idade avançada dos candidatos a Presidente e a probabilidade de um Presidente Trump sofrer um impeachment, há um risco considerável de que o Vice-Presidente acabe a governar. Deixo-vos aqui o YouTube para o live streaming. Podem ver o debate mesmo aqui na DdD.



16 comentários:

  1. Também não é despiciendo o risco de uma Presidente Clinton sofrer um "impeachment". I was planning to tune in. Thanks.

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    1. Não sei. Quando li o editorial do Arizona Republic não me pareceu que haveria esse risco.

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  2. Concordo com o Alexandre. Mais provavel que o Trump, e' a Clinton ser impeached se chegar a president.

    Trump impeached a proposito do que, alias?

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    1. Para além de ele ter usado dinheiro da Fundação Trump de forma criativa, inclusive para pagar despesas pessoais legais, ele próprio admitiu que quando precisava de favores de políticos fazia uma contribuição para as suas campanhas. E há algumas dúvidas acerca de uma dívida de impostos que ele tinha na Nova Jérsia e que desapareceu, talvez numa troca de favores com o Christie. E convenhamos que, de uma pessoa que se comporta assim, é quase certo que podemos esperar que irá fazer outras coisas ilegais depois de ser presidente.

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    2. Recentemente, Hillary Clinton esteve perto de ser pronunciada pela justiça e, muito verosimilmente, só o não terá sido por ser quem era.

      Trazer a Fundação Trump à liça, como os "mainstream media" recentemente têm feito, pode, em larga medida, ser explicado pelas "complexas" relações entre doadores para a Fundação Clinton e o Departamento de Estado, quando Hillary Clinton era Secretária de Estado. Já Vladimir Ilyich Ulyanov ensinava que se devia acusar o inimigo daquilo que nós próprios fazemos. E a Esquerda - toda ela - aprendeu bem essa lição. Pode ter-se esquecido de outros temas da cartilha do referido personagem, mas desse, é evidente, nunca se esqueceu.

      Mas isso sou eu, que não li o Arizona Republic, orgão propulsionado para a ribalta mundial pela campanha de HRC em Houston, Tx.

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    3. Oh Rita, usar a Fundação Trump é mesmo pedir que alguém use a Fundação Clinton! E, quer-me parecer, maiores motivos há para investigar a segunda do que a primeira. Realmente parece-me que o comentário de Joao é muito certeiro. Se calhar há maiores riscos de impeachment contra a Clinton do que contra Trump. E, convenhamos, a história da investigação contra ela ter ficado pelo caminho está muito, muito mal contada!

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    4. Acho que não é, não. Há provas de que a Fundação Trump disse que deu dinheiro que não deu. A Fundação Clinton, apesar de tudo, tem muitos menos problemas, até porque tem sido acompanhada há muito mais tempo e os Clinton deram mais acesso à documentação e funcionamento da Fundação Clinton. A Fundação Clinton emprega mais de 2000 pessoas e a Fundação Trump quase que não tem empregados. Não é sequer comparável.

      Eu não percebo a vossa argumentação. O Trump disponibilizou muito menos informação, quase nenhuma, e vocês concluem coisas para as quais não têm nenhumas provas. Ainda por cima, ignoram o próprio relato do Trump em que ele admite dar dinheiro a políticos quando precisa de favores, a não pagar a empresas que lhe prestaram serviços, etc. A vossa lógica escapa-me completamente.

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    5. "A vossa lógica escapa-me completamente."

      Não te está a escapar nada. Não há lógica para escapar.

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    6. Pois é, isto é mais X-Files: "I want to believe..."

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    7. Devo dizer que em parte alguma defendi Donald Trump ou a sua fundação, nem acredito na limpeza dos métodos que ele usa, nesse campo e noutros. Limitei-me a alvitrar que falar na probabilidade de "impeachment" de um Presidente Trump, no contexto em que tal foi dito, sem fazer a mais pequena referência aos problemas que sempre parecem rodear Hillary Clinton, e que não seria nada inverosímil considerar potencialmente causadores de "impeachment", me parece desiquilibrado, mesmo não tendo a autora qualquer obrigação de ser imparcial.

      É público que vários foram os doadores para a Fundação Clinton que, posteriormente, conseguiram entrevistas com a Seccretária de Estado. Apenas isto. Não estou a estabelecer nenhuma relação causa-efeito, mas a aparência de conflito de interesse é notória.

      Talvez agora tenhais entendido a minha lógica.

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  3. Rita, o grande, grande problema da Fundação Clinton é a sua actividade enquanto ela era secstat e as contribuições durante essa época que podem ser entendidas como subornos directamente. É algo a um nivel de gravidade muito superior à Fundação Trump. Um analista de mercados referiu-se à Fundação Clinton como "Giant Fraud of Epic Proportion" ou algo muito similar. Cito de memória. E não foi por acaso. De qualquer forma a Fundação Clinton está sob investigação do IRS.

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    1. A Fundação Trump já foi multada por usar o dinheiro para contribuições políticas e tu não achas isso grave. Continuo a não perceber a duplicidade de critérios.

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    2. Rita, hierarquizar a gravidade de comportamentos depende de cada um mas nem vale a pena ir por aí dado não ser isso que está em causa. Não posso senão reforçar o que o Alexandre disse: se falamos duma questão de probabilidade de impeachment ela existe para ambos. Ambos têm um passado nebuloso, ela na vida política, ele na sua vida privada enquanto homem de negócios.

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  4. Moral da história (ou das lógicas).
    Há um ditado popular bem certeiro para estes casos (e outros): «Vê-se mais depressa um mosquito nos olhos dos outros do que um boi nos nossos».
    No ambiente de «debate» (eu diria, arremesso de «argumentos» retirados da cartola à pressa, em que se transformou o discussão pública entre as pessoas), completamente tribalizado, o ditado popular acima referido tem uma actualidade pungente.
    E o resto são cantigas, como se dizia numa revista popular do Parque Mayer.
    E este meu raciocínio aplica-se a muita gente, a quase todos, salvando-se apenas os poucos que fazem algum esforço de introduzir racionalidade e isenção nas análises e argumentações que apresentam nos pretensos debates, especialmente os da blogosfera, um autêntico circo de feras.

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  5. Donde saíu este moralista?

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