terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Bárbara

“Causa-me alguma impressão a atitude de algumas mulheres [vítimas de violência, algumas das quais] acabam mortas.”
A mim também me causa bastante impressão. Impressiona-me que Joana Ferrer, a juíza do caso Bárbara Guimarães vs. Manuel Carrilho, não perceba que a violência doméstica não começa com uma tareia de caixão à cova. São uns insultos uma vez, um empurrão noutra, depois um estalo. Tudo com flores, pedidos de desculpa e promessas de não repetição pelo meio. Quando as nódoas negras surgem, já há todo um historial de aceitação do que, finalmente, se percebe não ser aceitável. Mas que foi aceite porque há um projecto de vida em comum, por vezes filhos, e o tempo é muito simpático com a memória. Não se larga tudo por-dar-cá-aquela-palha. E quando se toma a consciência de que a palha já é, afinal, um fardo, dispensa-se a censura das Joanas Ferreres deste mundo.
P.S. - Convém notar que esta não é uma história no feminino.

12 comentários:

  1. Além de tudo isso, as palavras da "juíza" são ultramontanas, amadoras, boçais. Eu só espero nunca depender da "Justiça" portuguesa. É medonho, tudo.

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    1. O tribunal não está proibido de colocar questões desafiantes (palavras de uma advogada)

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  2. Se tivesse de apostar, apostaria que a simpatia da juíza pelo Carrillo teria alguma coisa a ver com a maçonaria e com o partido do "professor". São "laços" mais significativos do que o facto de a "Joana" e da "Bárbara" serem do mesmo sexo.

    Mas isto sou eu, que não posso com essa gente nem um bocadinho.

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    2. A MATÉRIA-PRIMA EDIÇÕES, editora do livro, já assumiu ser um erro e lamenta “profundamente que o livro tenha vindo a público com tal gaffe”, garantindo que a próxima edição estará “devidamente corrigida”.
      http://portugalconfidencial.com/2015/01/livro-alega-que-carrilho-e-membro-de-uma-poderosa-organizacao-secreta/
      (31/Jan./2015, lido em 16/Fev./2016)

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  3. Uma visita à página do Linkedin da juíza permite ter uma ideia do tipo de gente que nos pode mandar para a prisão. Medo. Muito medo.

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  4. Suponhamos, que a Juíza pertence ao grupo das mulheres que gosta de apanhar, que gosta de situações ditas, "fora do livro", ou mais própriamente dentro dos livros da série "as 50 sombras de grey". Um amigo que se encontrava com uma senhora casada, confidenciou-me que a senhora pedia-lhe que lhe batesse, graduando a intensidade com o aumento da excitação. No final, a Senhora pedia-lhe para lhe espalhar hirodoide, de forma a que o marido não notasse as nódos negras.
    Às tantas, a Bárbara ainda vai ser obrigada a frequentar um curso de sado masoquismo, como alternativa a trabalho comunitário e ao pagamento de uma indeminização ao Sr. Doutor...

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    3. É evidente que quaisquer comentários fundamentados no conhecimento de causa tanto de autor como comentador, nunca passarão de vacuidades...

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