quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A importância da vírgula de Oxford

9 comentários:

  1. Ah boa!!! Esse era um dos mistérios do inglês que só agora percebi. Obrigada!!

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    1. Recomendo-te o Strunk and White, é uma grande referência do inglês americano, apesar de já ter mais de 50 anos. https://en.wikipedia.org/wiki/The_Elements_of_Style

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  2. Já agora, aplicando a "doutrina António Costa", falta a Rita esclarecer se o Stalin como stripper a convenceria (o JFK... bem, é mais convencional).

    ;-)

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    1. "Doutrina António Costa" é genial--como é que eu não pensei nisso? O Stalin não me convenceria nem nu, especialmente porque faz muito frio na Rússia. Hahahaha...

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    2. Eu não sei se conheço, mas tenho medo de abrir o ficheiro.

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  3. É uma fotografia dele aos 23 anos. Perfeitamente SFW e tanto quanto sei o ficheiro é seguro.

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  4. Aplicação criativa:
    "...Recusando ter feito um discurso de "SEITA OU PARTIDÁRIO", o Presidente da República reiterou que..."
    Será que a expressão
    "SEITA OU PARTIDÁRIO" significa o mesmo que "seita, ou partidário" (com vírgula)?

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    1. Isidro, essa vírgula não é uma de Oxford; a vírgula de Oxford é usada antes do último elemento de uma lista. No caso concreto que o Isidro mencionou, usar apenas uma vírgula seria inadequado porque o papel da vírgula seria o de indicar um àparte, i.e., o mesmo papel que se dá a parênteses.

      Para se usar vírgula, teria de se usar duas vírgulas, ou seja, seria "seita, ou partidário,". A implicação da inclusão das duas vírgulas é que um discurso de seita é equivalente a um discurso partidário, logo estar-se-ia a dizer que os partidos são seitas. Sem as virgulas, não se presume tal equivalência. Suponho que quem transcreve tem bastante liberdade para induzir quem lê numa interpretação ou noutra.

      A minha inclinação pessoal, não tendo ouvido o discurso do Presidente, é que não se deveria incluir vírgulas; ele devia estar apenas a indicar que o seu discurso não tinha sido irracional, como o de quem pertence a seitas, nem partidário, como o de quem segue um partido. Acho que ele estava a tentar dizer que tinha sido objectivo no seu diagnóstico da situação e relatou o que ele achava ser melhor para Portugal como um todo e as preocupações que tinha, em vez de tentar servir os interesses de um partido ou outro.

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