sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Revisitar o passado

O que me incomoda no PS é a falta de inovação de pensamento e estratégia. O que propõem para construir o futuro são versões daquilo que enterrou o país no passado. Como diz Vasco Pulido Valente, no Público:
[...] Costa não tem dinheiro para pagar os compromissos do PS e os que vier a tomar para angariar os votos do PC e do Bloco. Em vários tons, os papas da economia já avisaram que, nesse capítulo, o programa do PS leva a uma segunda catástrofe. Para não os citar todos, basta falar da sra. dra. Teodora Cardoso, presidente de um organismo respeitável, o Conselho das Finanças Públicas. Previne a senhora que “o regresso a uma política de estímulo ao consumo privado pode agravar o défice externo”, “o défice orçamental” e, logicamente, “o grau de endividamento” do país. E, para não deixar dúvidas, Teodora Cardoso não hesita em dizer que a estratégia de Costa cria o “risco” de provocar uma “nova crise”. Se criar, como de resto pessoalmente acredito, não se tornará a ouvir em Portugal o nome do PS.

Ou os dirigentes do PS re-examinam o papel do partido no país, e o do país no mundo, ou o PS está prestes a se auto-implodir.

4 comentários:

  1. "O que me incomoda no PS é a falta de inovação de pensamento e estratégia."

    Eu diria que nesse aspecto o PS de Costa tem inovado bastante. Inovou tanto que nos deixou de queixos caídos.

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    1. Não é inovador para o PS ter um líder que atropela tudo e todos para atingir o que ambiciona.

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    2. Isso que dizes é tão verdade que se aplica a todos os partidos, sem excepção (a não ser, eventualmente, do Bloco de Esquerda)

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    3. Infelizmente, quem estiver disposto a atropelar tudo tem uma vantagem competitiva nas tricas intrapartidárias e por isso o mais provável é que os indivíduos "mais ou menos decentes" fiquem pelo caminho ou prefiram não entrar no jogo.

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